Um estudo que levou em consideração a análise de vida do veículo, que leva em conta como foi a sua produção e como será o seu descarte e não apenas as emissões na fase de uso do veículo, aponta que os elétricos e os movidos a etanol como melhores opções para o meio ambiente.
O estudo realizado por Michele Maselli Filho, doutorando da Escola Politécnica (Poli) da USP, teve como objetivo considerar todas as emissões, da produção até o momento de deposição, de reciclagem.
Os resultados são bastante favoráveis ao carro elétrico de maneira geral, principalmente quando comparado ao veículo a gasolina, considerando os parâmetros brasileiros.
Entretanto, o etanol se mostrou uma opção muito válida.
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“Pensando em perspectivas e aplicações do estudo para o futuro, nós temos duas opções viáveis, porque o carro elétrico e o movido a etanol são as melhores opções ecologicamente”, avaliam os pesquisadores.
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Para Evandro Gussi, CEO da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) é muito bom ver os institutos de pesquisa avançando na metodologia para avaliar os impactos ambientais das fontes energéticas dos carros.
“Para nós do setor de bioenergia, a análise do ciclo de vida é um instrumento essencial para desmistificar soluções aparentemente mais eficientes do ponto de vista ambiental, ajudando a compreender a real pegada de carbono da fonte energética. O RenovaBio, por exemplo, foi a primeira política pública de Estado a incorporar o conceito do poço-à-roda para avaliar a eficiência ambiental dos diferentes tipos de combustíveis”, pontuou Gussi.
