O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nesta quarta-feira (20/09), do 5º Webinário Internacional de Certificação de Hidrogênio: Procedimentos de Certificação para indústria, organizado pelo projeto H2Brasil.
O objetivo do evento foi apresentar, por meio da experiência de estudos de casos sobre Certificação de Hidrogênio, os desafios enfrentados pela indústria brasileira na busca pela certificação para atendimento ao mercado internacional.
Representando o MME, a coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação, Patricia Naccache, destacou as ações da Câmara de Arcabouço Legal e Regulatório-Normativo do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) para a certificação da molécula.
De acordo com ela, a ideia é que o Brasil desenvolva uma certificação em harmonização com a discussão global. “Hoje, o país está interagindo com organismos internacionais para certificação e comércio de hidrogênio”, pontuou.
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Naccache detalhou durante o evento online que uma das propostas principais do Projeto de Lei do Hidrogênio é a certificação, considerando a intensidade de carbono. “A segregação de mercados por rotas limita modelos de negócios, afeta escalas e reduz a competitividade”, explica a representante do MME. Ela lembrou também que o Brasil tem potencial técnico para produzir 1,8 gigatoneladas de hidrogênio por ano e que já existem mais de US$30 bilhões em projetos de hidrogênio anunciados para o país.
Ainda no evento, foi destacada assinatura conjunta, em julho deste ano, do MME com mais de 15 países para acelerar o desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio renovável e de baixo carbono.
PNH2
No Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), lançado recentemente pelo Ministério de Minas e Energia, uma das estratégias de hidrogênio para o país é a consolidação de hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil até 2035.
PROJETO H2BRASIL
O projeto H2Brasil integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e é implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e pelo MME. O financiamento da iniciativa é feito pelo Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.