As obras para a construção da terceira planta de etanol de segunda geração da Raízen estão a todo vapor. Com capacidade de produção estimada em até 82 mil metros cúbicos por safra, a planta deve entrar em operação a partir do segundo semestre de 2024, na Unidade Barra, localizada em Barra Bonita – SP.
No começo de outubro, a Raízen já havia anunciado o início da operação comissionada da maior usina de E2G do mundo, o Parque de Bioenergia Bonfim, na cidade de Guariba – SP.
A planta recebeu investimento de R$1,2 bilhão e também tem a capacidade de produzir até 82 milhões de litros por ano. É a segunda usina de etanol 2G da companhia. A primeira fica no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba – SP, e está em operação desde a safra 2014/15.
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Também em fase de construção, a quarta planta será anexa ao Parque de Bioenergia Univalem, em Valparaíso- SP. Com investimento calculado também em R$1,2 bilhão, a planta terá capacidade de produção de até 82 mil m³ de etanol celulósico por ano, adicionando uma capacidade anual de aproximadamente 164 milhões de litros de biocombustível. A Raízen será a única produtora no mundo a operar quatro plantas de E2G em escala industrial.
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A maior parte da produção tem como destino o mercado externo, sendo um volume também fornecido ao Grupo Boticário, que o utiliza na produção de seus produtos, e que inclusive divulgou seus itens sustentáveis durante a COP 28. Outra parte é direcionada para a Shell, acionista da Raízen, em joint venture com a Cosan. A empresa já tem acordo de compra de 3,25 bilhões de litros de etanol celulósico, volume que deverá ser produzido por cinco usinas, que segundo previsão da Raízen, deve ser concluído até 2025.
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De acordo com Fabiano Silvestrini, gerente da unidade Barra Bonita, a planta já se encontra com quase toda parte civil terminada. “Estamos iniciando a montagem das estruturas metálicas e começando a parte de tubulações. Hoje estamos com 638 funcionários, com previsão de chegar a 1.700 funcionários em meados de março e abril”, disse ao JornalCana durante visita de jornalistas à unidade.
Segundo Silvestrini, a nova planta terá o dobro da capacidade de produção da unidade Costa Pinto. “Na operação da planta, teremos 250 funcionários envolvidos no processo da produção de etanol de segunda geração. Esta é uma planta modular, com dois módulos, que proporcionam o dobro da produção”, explicou.
Silvestrini lembrou que a unidade de Guariba está em fase final de comissionamento. “Muito em breve, teremos a segunda planta de E2G em operação”, conclui.
