Mais de 50 mil hectares de terras canavieiras foram mapeadas até hoje no Estado da Paraíba pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). Só em 2011, por exemplo, a entidade conseguiu mapear 13.611 hectares, beneficiando 84 produtores de cana.
Segundo a entidade, o produtor rural só se vê obrigado a fazer o georreferenciamento de seus imóveis rurais em casos de transferência (compra, venda ou doação), divisão, desmembramento ou em qualquer outra situação legal que ele precise certificar o tamanho de sua propriedade.
Porém, a entidade afirma que é muito importante o georreferenciamento na hora de se tomar decisões que envolvem a compra de insumos, cálculo de previsões de safra e a demarcação de áreas de Reserva Legal. A Associação realiza este trabalho, gratuitamente, para seus associados desde 2005 e está disponível aos produtores associados durante todo o ano.
“Com o georreferenciamento, o produtor pode, inclusive, planejar o uso de seu solo e ter uma expectativa melhor de sua safra”, disse o tecnólogo em Geoprocessamento da Asplan, Thybério Luna.
Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, o mapeamento de toda a área de cultivo de cana-de-açúcar na Paraíba é importante não só para que o produtor conheça melhor sua terra, mas também para que o Estado possa cada vez mais se organizar em torno de políticas públicas de incentivo à cultura canavieira. “Assim, o governo tem mais consciência da potencialidade da cultura no Nordeste e pode trabalhar melhor também pelo seu fortalecimento”, lembra.