O mercado de diesel verde deve chegar a 700 milhões de litros ao ano. Esse volume representa 10% dos 7 bilhões de litros anuais de querosene para aviação (QAV).
Os números foram apresentados por Donato Aranda, professor de engenharia química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante sua apresentação na manhã desta quinta-feira (26/07) no III Workshop Internacional sobre Cadeia Sucroenergética.
O evento, que começou na quarta-feira (25), termina hoje em Piracicaba (SP).
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O diesel verde é feito de óleos e gorduras como os usados em óleo de cozinha, óleo vegetal ou gorduras animais que seriam descartadas em um processo que usa hidrogênio para quebrar moléculas grandes em outras menores.
Em 2014, a fabricante de aeronaves norte-americana Boeing anunciou plano de buscar aprovação de órgãos reguladores ao redor do mundo para usar “diesel verde” como combustível, disse a companhia, o que reduziria emissões de gás carbônico sem aumentar custos.
Na época, o custo de atacado do diesel verde é de cerca de 3 dólares o galão, incluindo incentivos do governo, preço semelhante ao do combustível para aviões baseado em óleo, disse a companhia.
Queda no consumo de QAV
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), houve redução de 1,9% na venda de querosene de aviação (QAV), de 6,765 bilhões de litros para 6,637 bilhões de litros no Brasil em 2017, em função da retração da demanda por passagens aéreas. As informações são da Agência Brasil.
