Mercado

Guarani deve manter resultados de produção da última safra

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O Grupo Guarani segue trabalhando para reverter o complicado início da safra 2012/13. Com tempo seco em fevereiro e março, o volume de chuvas nesse período ficou 49,0% abaixo da média histórica na região das unidades da Guarani.

Mais tarde, em junho, as águas vieram ajudando a recuperar os rendimentos agrícolas, mas por outro lado, interrompeu os trabalhos no campo. Para se ter uma idéia, no primeiro trimestre de 2012 as unidades produtoras da companhia interromperam as atividades de moagem por 19 dias, contra apenas quatro dias no mesmo trimestre do ano passado. Isso resultou em uma forte queda de 20,1% na moagem de cana-de-açúcar em base anual para 4,7 milhões de toneladas.

Em vista do volume de chuvas mencionado acima, que afetou positivamente os rendimentos da cana-de-açúcar, a estimativa total de cana-de-açúcar para a safra 2012/13 foi revisada de 17,5 para 18,2 milhões de toneladas, o que deverá postergar o fim das operações de moagem para o início de dezembro. Apesar dessa projeção de aumento de 700.000 toneladas na moagem, a produção final deverá permanecer estável em relação à última safra, uma vez que o ATR deverá permanecer abaixo da safra passada, afetado pelo volume de chuvas atípico no trimestre.

Produção

Como resultado da menor moagem de cana-de-açúcar e ATR, a produção de açúcar no primeiro trimestre reduziu para 317.000 toneladas, baixa de 24%, enquanto a produção de etanol reduziu para 132.000 m³, queda de 19,4% comparado ao ano anterior.

A Guarani

A companhia sucroenergética, controlada pela Tereos Internacional e sócia da Petrobras Biocombustível (PBio), tem sete usinas em São Paulo e uma em Moçambique. As unidades possuem uma capacidade de moagem de 20 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produção de 1,9 milhão de toneladas de açúcar, 860 milhões de litros de etanol, além de vender 400 GWh/ano de energia.

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