Das atividades administrativas à manutenção de equipamentos e operação de máquinas agrícolas, as mulheres estão ocupando cada vez mais espaço no setor sucroenergético.
Este retrato faz parte da rotina das unidades da Atvos, que há muitos anos vem desenvolvendo inúmeras iniciativas para ampliar a participação feminina em suas operações. Tanto que, hoje, elas representam 16,5% do quadro de colaboradores da companhia, percentual acima dos 9,2% do segmento*.
Um deles é o Movimento Comunidade, um braço do MOVA (Modelo Vivo de Aprendizagem da Atvos), responsável pelo desenvolvimento pessoal e profissional de seus públicos de interesse, como as mulheres que moram nas comunidades localizadas no entorno das plantas agroindustriais em quatro estados do país.
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A partir da oferta de capacitação gratuita e exclusiva para elas, a companhia qualificou, somente em 2022, cerca de 140 mulheres para atuarem como operadoras de máquinas agrícolas. Os módulos foram realizados em cidades como Mirante do Paranapanema -SP, Mineiros – GO, Costa Rica – MS, Nova Alvorada do Sul – MS e Alto Taquari – MT.
“O público formado pelos cursos profissionalizantes do Movimento Comunidade tem crescido e se diversificado ano após ano, em linha com nosso objetivo de ampliar mais as ações de diversidade no setor em geral. No caso das mulheres, a Atvos tem se dedicado a abrir ainda mais portas para elas no agronegócio, oferecendo oportunidades para que ocupem cada vez mais postos de trabalho na nossa companhia”, explica Silvana Sacramento, diretora de Pessoas & Organização e Comunicação.
Atualmente, 60 mulheres com potencial de liderança vêm passando por treinamentos com esse propósito. Recentemente, a Atvos também realizou o encontro “Junto com Elas”, que contou com a participação de mais de 40 integrantes entre supervisoras, coordenadoras e gerentes para refletir sobre ações efetivas de diversidade e equidade de gênero na companhia.
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Donas da própria história
“Iniciei como estagiária em 2012 e, em maio de 2013, fui efetivada como técnica de laboratório júnior. Já em 2022, após duas promoções, tive a oportunidade de participar de um processo seletivo para uma vaga interna de liderança e fui convidada a trabalhar em outra unidade da empresa. Esse desafio me tirou totalmente da zona de conforto. Estou há um ano nesse cargo e um conselho que tenho para as mulheres é: não tenham medo de crescer!”, destaca Educineia de Oliveira Dias, líder de laboratório industrial da Unidade Morro Vermelho, localizada em Mineiros – GO.
Outra colaboradora que também se desenvolveu internamente e hoje atua como motorista e borracheira da Unidade Eldorado, em Rio Brilhante – MS, é Josiely de Jesus Guilherme. “Inicialmente, as pessoas em geral desacreditavam na minha contratação, mas com muita dedicação e força de vontade hoje reconhecem o meu trabalho. A minha persistência é o que mais valorizo na minha trajetória. Mesmo em meio aos desafios, não desisti e mostrei que sou capaz. Afinal, a mulher pode e deve estar onde ela quiser!”, reflete.
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Já na Unidade Alto Taquari, localizada no município homônimo em Mato Grosso, Gesiane Costa Rezende conta que chegou à Atvos após passar um período desempregada.
“Vi o anúncio da vaga de auxiliar de produção na área agrícola e me candidatei. Por um breve período, apoiei em algumas funções administrativas, que me abriu os olhos para buscar oportunidades em outras áreas. Hoje, além de atuar como assistente administrativo na área de planejamento e controle de manutenção automotiva, estou concluindo minha formação em Administração Pública. Sou muito grata por todo o conhecimento adquirido”, diz.
Às vezes, as oportunidades possibilitam uma guinada de 180 graus na vida. Foi o caso de Carla Piovezana de Campos, que começou na Unidade Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapanema – SP, e hoje é supervisora no escritório da empresa na capital paulista.
“Iniciei em 2010 na portaria da usina, recebendo os visitantes e controlando o fluxo de veículos. Após quatro anos na função, me candidatei a uma oportunidade no escritório em São Paulo – SP para integrar o time de Recebimento Integrado”, conta Carla.
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“Tive total apoio da minha família na mudança. A vinda para São Paulo contribuiu significativamente para o crescimento da minha carreira, me permitindo realizar sonhos pessoais e proporcionar melhor qualidade de vida para a minha filha”, afirma.
“As histórias dessas integrantes mostram que o agronegócio e o sucroenergético, apesar de um histórico de predominância masculina, são setores onde elas têm trilhado novos caminhos. E a Atvos, como um relevante player do mercado, segue comprometida a apoiar que cada vez mais mulheres possam escrever novos capítulos em suas histórias de vida pessoal e profissional”, conclui a empresa.