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Etanol pode crescer 127% em 2019/20

A previsão do crescimento do etanol é de 127%, saindo dos atuais 27 bilhões para 63 bilhões de litros, em 2019/20 no Centro-Sul, segundo Luiz Gonzaga Bertelli, diretor e conselheiro da FIESP, presidente do Centro de Integação Empresa-Escola (CIEE) e presidente da Academia Paulista de História (APH).

Ele lembra que desde 1980, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP) normatizou a mistura do etanol anidro à gasolina, propiciando à indústria automobilística o aumento da taxa de compressão e eficiência dos motores. “No período de 2008 para 2009, o consumo do etanol cresceu 24%, enquanto a gasolina evoluiu apenas 0,9%. Fica evidenciado, mais uma vez, que falta, entre nós, a adoção de uma política reguladora dos estoques dos combustíveis, assegurando a credibilidade do abastecimento, como acontece nas grandes nações, onde a quantidade armazenada é suficiente para no mínimo três meses”, diz.

Conforme o estudo da Unicamp, o etanol brasileiro eliminou mais de 10% das emissões dos gases do efeito estufa (GEE) do Brasil e poderá atingir perto de 20%, em 2020. Comparado à gasolina, o etanol representa uma redução de, aproximadamente, 80% das emissões do GEE.

Petróleo

Bertelli explica que existem 14 unidades refinadoras construídas pela Petrobrás e 3 particulares, e o Brasil tem uma capacidade média de refino do petróleo de 1,9 milhão de barris diários e processa 1,7 milhão, à cada dia. “No ano passado, a produção média da Petrobrás no País e no exterior foi de 2,5 milhões de barris diários de óleo cru.

Estimativas recentes apontam que, em 2020, a nossa principal empresa do Estado estará extraindo 4 milhões de barris dias de petróleo. Contudo, a nação necessita, com urgência, construir novas e modernas refinarias, a fim de reverter o quadro mencionado de importação”, afirma.

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