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Encontro em Alagoas destaca posição do etanol na transição energética

A sustentabilidade do agronegócio foi o tema central do evento

Encontro em Alagoas destaca posição do etanol na transição energética

Sustentabilidade no Agronegócio foi tema de encontro promovido no último dia 25 de janeiro, em Maceió, Alagoas pela Abramagro (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos do Agronegócio), em parceria com SindaçúcarAL e a Stab Regional Leste.

O foco do encontro foi a atenção global voltada aos biocombustíveis, em particular ao etanol brasileiro como alternativa energética.

O evento reuniu dezenas de industriais do setor sucroenergético alagoano e nacional, e contou com um ciclo de palestras que debateu os temas: “Política de preço de combustíveis e impactos”; “Desenvolvimento Social no Agronegócio” e “Sustentabilidade no Agronegócio”.

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Manoel Gomes

As palestras foram realizadas pelo economista Arlelio Leite; o engenheiro ambiental José Alexsandro dos Santos e Richard Rasmussen, biólogo e conservacionista.

“O agronegócio em todo o mundo desempenha um papel fundamental na economia e na segurança alimentar. Neste encontro, discutimos formas de como podemos moldar o agronegócio, tornando-o mais sustentável. Ao analisarmos o cenário atual, identificamos desafios e oportunidades. A busca pelas práticas sustentáveis não é apenas uma escolha ética, mas uma necessidade urgente para preservar o planeta e garantir a prosperidade de gerações futuras”, afirmou Manoel Gomes, presidente da Abramagro e da Lema Empresarial.

“Este é um evento importante que contribui para o nosso setor. O mundo está preocupado com a questão da sustentabilidade. Para que uma empresa possa competir no mercado, ela tem que estar ligada com ações voltadas à defesa do meio ambiente”, declarou o Aryl Lira, diretor presidente da Caeté.

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Richard Rasmussen, biólogo e conservacionista, participou do evento

“Hoje, a gente sabe que o Brasil, por meio das reservas legais, tem uma proteção ambiental, inclusive dentro do agronegócio, maior que qualquer outro país. No Brasil, ao se comprar uma propriedade, não se pode usar 100% dela. Tem que deixar 20% até 80% para a sociedade. O agronegócio não tem como ser desassociado da sustentabilidade. É a hora de mostrar como o agro é bacana. Temos que entender melhor o setor. O agro brasileiro é diferente de outros agros do mundo”, destacou Richard Rasmussen.

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