A Copersucar vem conquistando resultado sustentável positivo com o trabalho da gestão ambiental para o direcionamento correto dos resíduos e a redução do uso de aterros sanitários.
Nas últimas quatro safras, a destinação para os aterros caiu 84%. Grande parte deste desempenho deve-se à expansão do trabalho de reciclagem, reutilização e compostagem dos resíduos.
Desde a safra 2018/19, o volume de resíduo orgânico tratado cresceu 45%, totalizando, no último ciclo, mais de 951 toneladas. Considerando apenas os últimos 12 meses, a evolução foi de 19%. Você pode conferir a evolução desse indicador no Relato Integrado da companhia.
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“Nosso objetivo é buscar o que chamamos de Aterro Zero. No último biênio, ampliamos a prática de métodos mais nobres, como a reciclagem, a reutilização e a compostagem, o que contribuiu significativamente para a redução do descarte de resíduos nos terminais. E foi um desafio ainda maior, pois todo este ganho ambiental foi conquistado em um período em que crescemos a nossa produção e comercialização”, comenta Fabiano Messias, gerente de operações da Copersucar.
Parte dos projetos que impulsionam este crescimento surge de dentro da própria companhia, através do Sistema Integrado de Melhoria Contínua (SIM), desenvolvido pela Copersucar para aperfeiçoar os processos operacionais nos seus terminais.
É o caso da iniciativa da colaboradora da Copersucar, Renata Junko, que utilizou a metodologia Lean para trabalhar o reaproveitamento de parte do material de varrição gerado no Terminal Açucareiro Copersucar (TAC), localizado em Santos.
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O terminal retira uma média de 220 toneladas de resíduos orgânicos por ano, compostos em sua maioria por restos de produtos (como açúcar, soja ou milho), água e outros componentes e materiais (impurezas). Até então, a compostagem deste resíduo, que tinha como produto final o adubo, gerava um custo de mais de R$100 mil por ano.
O projeto focou na economia circular e recuperação energética, reciclando o material de varrição para produzir álcool de limpeza. Esse processo permitiu eliminar os custos de transporte e tratamento, agregando principalmente um ganho ambiental ainda maior, uma vez que o álcool produzido retorna como material para limpeza.
“Muitas vezes um projeto ambientalmente adequado não se viabiliza devido ao alto custo, e para que se sustente é importante olhar para soluções que contemplem tanto os aspectos ambientais quanto os financeiros”, completa Junko.