O RenovaBio precisa ser colocado em prática o quanto antes. Lançado em dezembro passado pelo Ministério de Minas e Energia, o plano pretende criar os alicerces para o setor de biocombustíveis.
Oficialmente, seu objetivo é expandir a produção de biocombustíveis baseada na previsibilidade, na sustentabilidade ambiental, econômica e social, e compatível com o crescimento do mercado.
Após período de audiência pública, o programa entra na fase de formatação, com a participação de instituições ligadas ao setor sucroenergético e também de outros setores da indústria nacional.
Mas em um Brasil politicamente conturbado, fica difícil saber quando e se o programa entrará em vigor.
O RenovaBio é estratégico para inserir o etanol no mercado de forma sustentável. Poderá regulamentar, por exemplo, o acesso de concorrentes do biocombustível.
É o caso do anidro dos EUA, que favorecido pelo preço menor diante o etanol brasileiro, ganhou escala nas importações. Apenas nos dois primeiros meses deste ano, importamos 50% de todo o etanol comprado lá fora ao longo de 2016.
O setor precisa do RenovaBio porque 2017 caminha por conta do déficit mundial de açúcar. Mas a escassez do adoçante pode deixar de existir em 2018, por conta do avanço da produção da Índia e mesmo do açúcar de beterraba de países europeus e da Ucrânia.
Por isso é preciso formatar o mercado de etanol para os próximos anos. Só com regras estabelecidas, o setor sucroenergético terá condições de retomar investimentos sólidos em tecnologias e ganho de produtividade dos canaviais.
Responsabilidade o setor sucroenergético possui de sobra. Basta conferir quem integra a cadeia produtiva que é centenária no açúcar e chega aos 44 anos em excelência da produção de etanol, desde a criação do Proálcool, em 1973.
Os nomes do setor sucroenergético, aliás, são os personagens principais da publicação Quem é Quem no Setor. Lançada pela Procana, empresa responsável pelo JornalCana, a publicação chegará ao mercado em 2018, quando o JornalCana completará 30 anos.
Publicação no formato tradicional Who’s Who, que identifica os principais nomes de determinado segmento ou área, o Quem é Quem no Setor trará um raio X dos homens e mulheres responsáveis pelo agronegócio sucroenergético, que gera mais de R$ 100 bilhões de faturamento anual.
Além de uma justa homenagem aos personagens do setor sucroenergético, o Quem é Quem apresenta em detalhes os profissionais que ajudaram e ajudam a cadeia produtiva de açúcar, etanol e bioeletricidade a participar do desenvolvimento do Brasil e de outros países nos quais a tecnologia brasileira sucroenergética é motivo de excelência.
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