No mundo todo a preocupação com o aumento da temperatura no planeta tem gerado ações firmes para descarbonizar a economia através de uma transição energética que priorize a energia limpa e renovável. Neste contexto, a adoção de biocombustíveis é um caminho certo para tornar mais limpa a matriz de transportes.
No Brasil, várias entidades e órgãos públicos já tomaram a decisão de usarem somente etanol em suas frotas de veículos leves e, assim, reduzir a emissão de gás carbônico da atmosfera. Alguns exemplos são: Correios, Supremo Tribunal Federal (STF) e Governo do Estado de Minas Gerais. O Governo de Goiás também prepara decisão neste caminho visando abastecer a frota oficial com etanol.
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Em Goiás
Neste 12 de abril, na sede da FIEG, durante a Conferência Transição Energética e Desenvolvimento, promovida pelo SIFAEG e FIEG, com apoio do SEBRAE, evento que marca a abertura da safra sucroenergética em Goiás, acontece o primeiro passo da Campanha de Valorização do Etanol em Goiás. Será assinado convênio onde as entidades integrantes do Fórum Empresarial assumem um compromisso de usarem etanol em suas frotas de veículos leves. A ação faz parte da campanha Movido pelo Agro – Etanol e se estenderá para todos os associados, filiados e parceiros da FAEG, FCDL, ACIEG, FECOMÉRCIO, ADIAL, FACIEG, OCB e FIEG. O Sebrae também assinará o convênio.
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Porque etanol
O etanol possui inúmeras vantagens sobre os combustíveis fósseis. Emite menos gás carbônico, diminui a poluição, combatendo o aquecimento global, é renovável, protege os solos, gera empregos e investimentos, entre outros benefícios. Em todo o ciclo do combustível o etanol lança menos C02 à atmosfera, reduzindo em até 90% as emissões de gases de efeito estufa quando comparado à gasolina.
Outro dado importante, é que ao valorizar o uso do etanol há um estímulo ao crescimento do setor de bioenergia. Em Goiás, são 37 usinas em operação, produzindo etanol, açúcar e bioeletricidade. Juntas elas empregam direta e indiretamente cerca de 300 mil pessoas.
Importante destacar ainda que dados da Secretaria de Economia de Goiás atestam que as usinas contribuem com: 3,56 milhões diários de ICMS e que diariamente a economia goiana é aquecida com mais de R$ 44,6 milhões de reais, (16 bilhões) somente com pagamentos de parceiros agrícola, e fornecedores, folha de pagamentos, encargos trabalhistas e impostos estaduais. Tudo isso ajuda a aquecer a atividade econômica em todo estado.
No Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, a campanha “Movido pelo Agro – Etanol”, foi realizada pela FAMASUL em parceria com a BIOSUL, e pela SIAMIG, em conjunto com a FAEMG/SENAR.