Dados da B3 mostram que, em junho, 2,96 milhões de CBIOs foram emitidos. Até o dia 8 de julho, a parte obrigada do programa RenovaBio já havia adquirido cerca de 24,13 milhões de créditos de descarbonização. Esse volume representa 66% da meta de aquisição total para o ano corrente.
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, explica que “o volume a ser comercializado de etanol nos próximos seis meses deve promover uma emissão adicional superior a 15,50 milhões de créditos. Nessa condição, uma disponibilidade de 7 milhões de CBIOs além da meta para o ano de 2022 deve ser observada em dezembro. Portanto, não há indícios de falta de créditos para o ano corrente que impossibilitem o cumprimento das metas de descarbonização”.
LEIA MAIS > Raízen inaugura pedra fundamental de sua segunda planta de biogás
Rodrigues acrescenta que “é preciso enfatizar que esse estoque não necessariamente estará, no final do período, em posse do emissor primário. Como foi observado no ano de 2021, a parte obrigada carregou mais de 5 milhões de títulos para o ano subsequente. É possível que neste ano o mesmo movimento ocorra, com distribuidoras possuindo grande parte dos créditos não aposentados”.