A FS, primeira e maior produtora de etanol do Brasil que utiliza 100% do milho na fabricação dos seus produtos: etanol, nutrição animal e energia elétrica, traz inovação para a indústria com projeto de implementação de um sistema revolucionário e ainda pouco utilizado no mundo: o BECCS – Bioenergy with carbon capture and storage (Bioenergia com captura e estocagem de carbono).
Com a implementação do BECCS, a empresa não só reduz a emissão de CO2 na atmosfera como, passa a remover CO2 do meio ambiente. O sistema consiste em capturar, comprimir e transportar o CO2 emitido pela fábrica de Lucas do Rio Verde – MT, da empresa até um local de armazenamento subterrâneo.
O BECCS da FS será instalado na unidade de Lucas do Rio Verde. O local de injeção do carbono será definido por meio de estudos geológicos e sísmicos dentro de um raio de 5km da fábrica e, posteriormente, monitorado ao longo do tempo de utilização.
Com a implementação do BECCS a empresa será uma das poucas do mundo e primeira do RenovaBio a ter uma pegada negativa de carbono. O objetivo da empresa é alcançar 32 milhões de Cbios emitidos até 2030 com a implementação do seu plano de expansão e desta tecnologia pioneira no Brasil. No mundo, existem hoje 18 projetos de bioenergia utilizando o BECCS. Os benefícios, em termos de ciclo de vida do carbono, já foram certificados pelo CARB (California Air Resources Board) para outras companhias no LCFS (Low Carbon Fuel Standard), o programa de biocombustíveis da California.
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“Em nossa busca incansável pela transformação da indústria da qual fazemos parte, investimos constantemente em soluções inovadoras e o BECCS é uma tecnologia importante para ajudar a alcançar os objetivos de neutralidade de carbono na luta contra o aquecimento global”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud.
A adoção do BECCS faz parte de um conjunto de ações que a FS estabeleceu dentro de seis compromissos de longo prazo (Compromisso de Sustentabilidade FS 2030) que assumiu com a sociedade. Esses compromissos têm metas correlacionadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas e em linha com o Acordo de Paris.
Dentre as seis metas, dois compromissos trazem inovação para a indústria: (i) a redução de CO2 por meio de um sistema inovador de captura e estocagem de carbono; e (ii) a promoção de melhoria contínua e transparência nos processos de governança, com a meta de obter a escala máxima em rating ESG com agências líderes no segmento. Essa pontuação foi atingida em março deste ano com a avaliação realizada pela Vigeo Eiris, afiliada da Moodys.
Além destes objetivos, a empresa assumiu compromissos de responsabilidade socioambiental; redução no consumo de água, resíduos e efluentes; educação e desenvolvimento das comunidades e diversidade e inclusão. Todos com metas específicas para seu cumprimento:
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Responsabilidade socioambiental
• Aplicar a política socioambiental da empresa para 100% da cadeia de fornecimento direta e indireta de milho e biomassa, bem como toda venda direta de DDG, garantindo zero desmatamento legal e ilegal, não uso de terras protegidas e não incidência de trabalho análogo ao escravo.
• Desenvolver parcerias comerciais com intermediários (tradings, revendas, etc.) para criação de sistema de mapeamento em 100% da cadeia de fornecedores indiretos.
Água, resíduos e efluentes
• Reduzir o consumo de água em 5%.
• Reduzir a destinação de resíduos orgânicos para aterros sanitários em 80%.
• Ter 60% dos efluentes utilizados para fertirrigação.
Educação e desenvolvimento das comunidades
• Desenvolver um programa de formação técnica e atingir 70% dos nossos colaboradores da indústria contratados das nossas comunidades.
Diversidade e inclusão
• Atingir 40% de diversidade em posição de liderança (mulheres, não-brancos, LGBTI+ e PCDs).