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Custo logístico do milho será compensado pela maior produção, avalia São Martinho

Empresa estuda entrar na fabricação de etanol do cereal

Foto: AgroBayer/Divulgação
Foto: AgroBayer/Divulgação

A produção de etanol de milho é avaliada pelo grupo São Martinho em sua unidade matriz, localizada em Pradópolis (SP).

Cercada de canaviais e grãos como a soja, cultivada no processo de renovação de cana, a unidade teria de receber milho de grande regiões produtoras, como o Mato Grosso.

Mas e os custos de transporte do grão do Centro-Oeste para o interior paulista?

Em teleconferência, o diretor financeiro da São Martinho, Felipe Vicchiato, destacou a questão desses custos.

“A logística é uma questão importante, pois teríamos que trazer milho do Centro-Oeste”, disse ele no evento.

Entretanto, de acordo com ele o tamanho da unidade produtora em Pradópolis poderia compensar os custos logísticos.

“E viabilizar financeiramente o projeto”, afirmou.

Por sua vez, Vicchiato lembrou que a decisão final sobre entrar na produção de etanol de milho ainda não foi tomada.

“É um projeto em avaliação”, frisou.

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A São Martinho está entre as gigantes em produção de etanol.

Suas quatro unidades fabricaram 1,172 bilhão de litros nos primeiros nove meses da safra 2019/20.Esse período representa a maioria da produção da temporada.

A unidade de Pradópolis é a maior da empresa.

No entanto, o projeto de etanol de milho em Pradópolis não é o primeiro da São Martinho.

A companhia empreende unidade produtora de etanol do cereal em anexo a sua unidade produtora Boa Vista, localizada em Quirinópolis (GO).

Finalmente, a nova unidade foi projetada para produzir 200 mil metros cúbicos diários de etanol hidratado.

Os investimentos são de R$ 350 milhões.

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