O CTC- Centro de Tecnologia Canavieira registrou lucro líquido de R$ 91,4 milhões no ano safra 2022/23, decréscimo de 31,8 % em comparação a safra 2021/22.
A receita líquida registrada no período foi de R$ 367,1 milhões, redução de 12,9% em relação ao ano safra 2021/22.
A diminuição refletiu o término da vigência da proteção de cultivares e fim do direito à cobrança de royalties das variedades CTC 1 a 5 e foi parcialmente compensada pela melhora no mix de produtos com maior valor agregado.
No acumulado do ano 2022/23, o EBITDA da companhia totalizou R$ 144,4 milhões (-34,5% vs 2021/22), com margem de 39,3%. As variações derivam da redução da receita líquida e maior pressão de custos.
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“A fim da proteção das variedades CTC 1-5 impactou parcialmente a receita, mas observamos uma compensação já que essas variedades estão sendo substituídas por variedades premium mais produtivas e de maior valor agregado”, afirma Denise Francisco, diretora Financeira e de Relações com Investidores do CTC.
“Do ponto de vista de geração de caixa, registramos um ano excepcional, com sólida posição de caixa e baixo endividamento, o que possibilita dar continuidade aos nossos programas de pesquisa e desenvolvimento para o aperfeiçoamento genético da cana-de-açúcar no Brasil”, destaca a executiva.
O Caixa Líquido fechou o trimestre e a safra em R$ 375,9 milhões (+12,1% vs. 2021/22), demonstrando a solidez financeira da companhia, e a alta capacidade de investimento frente aos crescentes desembolsos esperados para os próximos anos nas diferentes plataformas tecnológicas.
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Os investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento do CTC totalizaram R$200,1 milhões no acumulado do ano, aumento de 19,1% em comparação a safra anterior, e equivalente a 54,5% da Receita Líquida. Os investimentos refletem importantes avanços no projeto de Sementes e a aceleração do pipeline de canas geneticamente modificadas.
“Na safra 2022/23 mantivemos trajetória de crescimento das variedades elite e geneticamente modificadas, além de assegurar progressos no desenvolvimento de nossas plataformas tecnológicas, visando lançamentos futuros de variedades mais produtivas”, afirma Denise.
“O projeto Sementes também avançou e passou de uma fase de pesquisa para uma fase mais de desenvolvimento”, concluiu a executiva.