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Volta à República Velha

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que os produtos básicos (com aumento de 8%) e os semimanufaturados (3,9%) serão responsáveis pelo discreto crescimento das exportações este ano.

Ou seja, as exportações do país vão ser puxadas por exportações de menor valor agregado, enquanto potências emergentes, como China e Índia, ampliam a presença de produtos industrializados nas suas vendas externas.

A AEB prevê que as exportações totais subam apenas 2,8%, sobre 2005. Para os manufaturados, a entidade aposta em baixa de 0,4%.

Segundo o diretor-executivo da AEB, José Augusto de Castro, as projeções consideram cinco cenários para as commodities:

A)As exportações do complexo soja em 2006, embora maiores em quantidade, teriam receita semelhante à de 2005, de US$ 9,3 bilhões;

B) Cotação média para soja em grão de US$ 215 por tonelada (US$ 237 em 2005); para o farelo, de US$ 195 (US$ 198 em 2005); e para o óleo, de US$ 465 (US$ 460 em 2005);

C) Alta para as cotações de açúcar em bruto (US$ 320 por tonelada) e refinado (US$ 340);

D) Manutenção das cotações de carnes de frango, bovina e suína, assim como de café e celulose;

E) Alta de 10% nos preços internacionais do minério de ferro.

Segundo Castro, o país deve exportar 225 milhões toneladas de minério de ferro, em 2006, ante 222 milhões, em 2005. A cotação média estimada é de US$ 39 por tonelada, ante US$ 33, em 2004.

A AEB prevê ainda queda nas cotações de produtos siderúrgicos, como ferro fundido, laminados planos e semimanufaturados de ferro e aço.

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