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Vivam os viveiros!

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Em uma rápida retrospectiva sobre o setor de 20 anos atrás, o especialista Álvaro Sanguino, diretor da Consultoria ASAS, deixou um importante recado para as usinas sobre o tema de planejamento, formação e condução de viveiros de mudas de cana-de-açúcar. Para ele, o segmento precisa relembrar das técnicas do passado e dar mais atenção ao assunto, que define o sucesso produtivo de um canavial. Por isso, primeiramente é preciso verificar a sanidade do canavial por meio de um laboratório, pois sem esse cuidado as perdas podem atingir até a 40% dependendo da variedade e do estágio de infestação de doenças. Em seguida, se a usina comprar muda de qualidade deverá seguir todas as recomendações exigidas. “Não adianta comprar muda de qualidade sem propósitos para cuidar dela, é preciso ter uma equipe preparada para fazer um acompanhamento dos viveiros. Hoje muitas vezes, na ânsia de mandar cana para moagem, planta-se o material ruim e envia-se as melhores cana para o processo. As novas variedades estão entrando num ambiente contaminado e vão se contaminar rapidamente. As pragas muitas vezes dão menos prejuízos do que as doenças que não são visíveis e o necessário seria avaliação de qualidade em laboratório”.

Segundo o especialista, há 15 anos a média de produtividade era de 93 ton/ha e hoje está em torno de 68 ton/ha. “Atribuo 70% desse insucesso à baixa qualidade do material a ser plantado e às máquinas inapropriadas de plantio e colheita. Na ânsia de atingir objetivo e aumentar as áreas de produção não seguiram a lição de casa e a cana é a única cultura que as variedades tiveram que se adaptar a máquina. Desenvolvemos cana para máquinas e isso é um desastre pois danifica-se muito o canavial”, diz.

A matéria completa você acompanha na edição 230 do JornalCana.

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