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Vita Bioenergia investe R$ 461 milhões em usina no MS

A Vita Bioenergia, empresa do setor de energia renovável, anunciou o investimento de R$ 461 milhões na construção da usina Três Barras, no município de Amambai, MS. A unidade, com início de operação previsto para safra 2011/12, produzirá etanol e terá capacidade para moer 2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.

De acordo com o diretor da Vita Bioenergia, Marcos Sodré de Castilho, o álcool produzido na usina Três Barras deverá ser totalmente exportado. “O etanol também poderá ser consumido ao mercado interno caso haja demanda e o preço seja atrativo”, ressalva Castilho.

O diretor afirmou que o investimento na Três Barras inclui uma usina de cogeração de energia que vai abastecer a indústria e vender o excedente ao mercado. “Ainda não sabemos o quanto a usina vai consumir de energia, mas deveremos vender aproximadamente 190 mil MW/hora para o sistema”.

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Um viveiro de 150 a 300 hectares de cana será formado a partir de março. Em 2009 a área do viveiro será ampliada para 1,5 mil hectares. Em maio de 2011, a unidade contará com uma área plantada de 26 mil hectares. A usina deverá moer de 800 a 1 milhão de toneladas no primeiro ano de produção.

O projeto da usina Três Barras foi inicialmente concebido como ampliação do Grupo Santa Isabel, que possui duas unidades nos municípios paulistas de Novo Horizonte e Mendonça. Posteriormente, o projeto foi encampado pela Vita Bioenergia.

O empresário Alcides Graciano, presidente do grupo Santa Isabel, vai acompanhar, apenas como consultor, o processo instalação e operação da nova usina, cuja localização será definida nas próximas semanas. Duas áreas estão sendo sondadas, na região das fazendas Janaína e Três Barras, a 35 quilômetros de Amambai.

O engenheiro agrônomo Claudino Marçal Júnior, responsável pelo levantamento das áreas para instalação do parque industrial, afirma que a escolha terá como base dados altimétricos fornecidos a partir de imagens de satélite. “O local exato também vai levar em conta as possibilidades logísticas, de escoamento de produção, etc.”, observou.

Clima e topografia favoráveis, boa distribuição de chuvas, solo fértil e programa de incentivo fiscal do governo do Mato Grosso do Sul foram os aspectos que levaram a Vita Bioenergia a escolher aquela região para seu primeiro investimento no Brasil.

Empresa de capital estrangeiro, fundada há sete meses, a Vita pretende criar um Fundo de Investimentos em Participações (FIP) para aquisição ou construção de novas unidades produtoras de etanol.

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