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Vender eletricidade de biomassa sem contrato remunera mais, diz especialista

MWh no spot chegou a R$ 500 em 2018

Walter Di Mastrogirolamo, gerente industrial da Cerradinho BIO, durante apresentação no evento da ProCana Sinatub
Walter Di Mastrogirolamo, gerente industrial da Cerradinho BIO, durante apresentação no evento da ProCana Sinatub

Vender eletricidade produzida pela biomassa da cana-de-açúcar remunera mais sem contratação. Ou seja, é melhor vender no mercado spot.

Em Goiás, ao longo de 2018, o megawatt-hora (MWh) no spot chegou a R$ 500.

“O valor representa o dobro do MWh vendido em contrato”, destaca Walter Di Mastrogirolamo, gerente industrial da Cerradinho BIO.

Segundo ele, na média o MWh dos contratos de compra em leilões fica em R$ 250.

Di Mastrogirolamo apresentou sua avaliação durante palestra com o tema Estratégias para Geração de ‘Energias’ a Partir do Bagaço e Outras Biomassas.

Apresentada na manhã desta quarta-feira (25/09), a palestra integra a programação do primeiro dia do 17º SINATUB CALDEIRAS, VAPOR E ENERGIA.

Promovido pela ProCana, o evento prossegue até nesta quinta-feira (26/09) em Ribeirão Preto.

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“Vantajoso, embora sazonal”

Segundo o gerente da Cerradinho BIO, “o mercado spot é vantajoso, embora sazonal.”

Nos últimos oito anos, explicou, em seis deles valeu a pena ficar descontratado. “Isso porque o preço da energia ficou lá em cima”, ponderou.

O mercado spot atrai cada vez mais geradores de energia pela biomassa.

Levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME), foi mencionado pelo executivo em sua palestra.

Conforme o estudo, 69% da geração de fonte de biomassa de 2018 ficou no Ambiente de Contratação Livre, ou mercado aberto.

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