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Venda externa aumenta, apesar de restrições

As exportações brasileiras de etanol continuam a crescer, apesar dos obstáculos criados pelo governo para dificultar as vendas externas e garantir o abastecimento interno.

Em março, as exportações atingiram 188 milhões de litros, volume 29% maior que o de fevereiro, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

As vendas cresceram apesar do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior atrasar a liberação de licenças de exportação desde a primeira semana de março, a fim de garantir fornecimento suficiente no mercado local.

José Nilton de Souza Vieira, consultor para o departamento de açúcar e etanol do ministério, disse que “as empresas exportaram etanol este mês só quando não conseguiram renegociar contratos”.

Na comparação com março do ano passado, houve queda de 17,9% nos embarques.

A receita com as exportações de etanol em março alcançaram US$ 70 milhões, 4,5% mais do que o registrado no ano passado. O preço médio, que era de US$ 313,80 o m³ em fevereiro, subiu 19% em março, para US$ 373 o m³. Em relação ao ano passado, o aumento do preço médio é de 27%.

As compras diretas dos EUA, o maior comprador, foram de 108 milhões de litros, ou cerca de oito vezes a mais que os 13,6 milhões de litros que comprou em 2005, à medida que os distribuidores continuam a importar etanol para substituir o aditivo da gasolina MTBE até maio. Além das compras diretas, os EUA também adquiriram 28 milhões de litros via Iniciativa da Bacia do Caribe (IBC), que permite exportações de etanol livres de taxas para o território dos EUA , procedentes de El Salvador e 26 outros países.

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