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Venda de hidratado pelas distribuidoras avança 3%

Crescimento é registrado em maio ante o mês anterior

1,87 bilhão de litros de etanol hidratado.

Este é o volume comercializado em maio último pelas distribuidoras.

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

O volume representa alta de 3% sobre a comercialização de hidratado do mês anterior.

Gasolina em queda

No mesmo maio, o consumo de gasolina C (que carrega 27% de etanol anidro) caiu.

Segundo a compilação da UNICA, a queda foi de 2%. Assim, o mercado interno consumiu 3,14 bilhões de litros.

Leves

Como resultado, a demanda de combustíveis leves (soma das vendas de gasolina e de etanol hidratado, em gasolina equivalente) permaneceu estável no País.

Segundo a UNICA, foram 4,45 bilhões de litros comercializados em maio, ante 4,47 bilhões de litros em abril.

Dessa forma, a participação do renovável nesse mercado atingiu 29,4%.

Mais de 50%

Na comparação regional, esse percentual totalizou 10% no Norte-Nordeste e 35,5% na região Centro-Sul.

Por exemplo: em Goiás, São Paulo e Mato Grosso, a participação ultrapassou a marca de 50%, ou seja, a venda do biocombustível pelas distribuidoras foi maior do que a de gasolina.

A forte demanda pelo etanol hidratado deriva do seu preço mais competitivo quando comparado ao do seu concorrente, a gasolina.

Naqueles três Estados, a relação de preços está abaixo de 70% desde o início de 2019 e, nessas condições, abastecer com o biocombustível é mais vantajoso.

Paraná e Minas Gerais também apresentaram paridade abaixo do patamar em maio e, portanto, favorável ao uso de etanol.

Balanço

Por sua vez, no agregado dos cinco primeiros meses do ano, houve um crescimento de 3% do consumo nacional de combustíveis leves.

Enfim, o volume comercializado de etanol hidratado aumentou 37% (9,03 bilhões de litros de janeiro a maio de 2019, contra 6,60 bilhões de litros no acumulado de 2018).

Já as vendas de gasolina caíram mais de 6% (uma queda equivalente a 1 bilhão de litros).

Vale lembrar que comparações isoladas com os valores registrados em maio de 2018 devem ser feitas com cuidado. Naquele mês houve a greve dos caminhoneiros, que terminou em 1º de junho de 2018, e afetou o abastecimento.

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