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“Venda de energia faz a empresa respirar, enquanto açúcar e etanol apenas paga a conta”

Destaque é de Claudemir Leonardo, gerente industrial da Usina Pitangueiras

Claudemir Leonardo: investimentos da Usina Pitangueiras ampliam também o mix para o etanol

A Usina Pitangueiras decidiu investir em cogeração porque “a venda de energia faz a empresa respirar”, afirma Claudemir Leonardo, gerente industrial.

Diante a oscilação dos preços, “com o açúcar e o etanol dá apenas para pagar a conta.”

Em palestra nesta quarta-feira (23/10) no primeiro dia do Seminário Brasileiro Agroindustrial (SBA), em Ribeirão Preto, o executivo apresentou detalhes de investimentos da empresa.

Com aportes em melhorias energéticas, a unidades ampliou a capacidade de geração de 25 megawatts (MW) para 70 MW.

Entre as melhorias a utilização do software RTO S-PAA.

Por meio do S-PAA e de investimentos em melhorias em equipamentos, a unidade emprega 6,5 toneladas de vapor por MW.

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Mais etanol

A modernização fez a Pitangueiras aumentar o mix para o etanol, apesar de ser uma planta tradicionalmente açucareira.

Até 2018, o mix era de 77% para o açúcar – principalmente o cristal branco.

Com mudanças empreendidas, a unidade chega a um mix 50% a 50%.

Com adequações na destilaria e na fermentação, a unidade prevê ampliar o mix em 60% para etanol na safra 2020/21.

“Uma das adequações é subir o teor alcoólico de 9,5% para 10,5%”, diz o executivo.

Com medidas como essa, a Pitangueiras projeta produção diária de 800 metros cúbicos de etanol na 20/21.

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