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Vem aí a revolução ecológica na categoria

Por enquanto, é uma medida tímida: a partir da temporada de 2008, o combustível utilizado na Fórmula 1 deverá ter 5,75% de origem renovável. E os japoneses da equipe Honda, a fim de despertarem a atenção para a questão ecológica, pintaram seu carro, este ano, com a imagem da Terra vista do espaço.

Mas a emissão de poluentes, razão principal do aquecimento global, e a necessidade de fazer da Fórmula 1 uma bandeira na luta em favor da preservação da vida estão levando a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) a estudar uma verdadeira revolução no regulamento técnico da competição. A tecnologia dos motores está congelada até o fim de 2010. Mas pretendemos definir o quanto antes o que desejamos para depois desse período, diz o presidente da entidade, Max Mosley. Serão menores e turbo comprimidos por aproveitarem a energia proveniente dos gases de escape´´, adiantou o dirigente em Mônaco, no Fórum de Automobilismo, em dezembro. É isso mesmo, os motores turbo, banidos no fim do campeonato de 1998, retornarão à Fórmula 1. O objetivo é o reaproveitamento de energia, vitrine da FIA num mundo cada vez mais sensível a não se desperdiçar nada.

Mas talvez a mais ousada das iniciativas da entidade ainda não tenha sido anunciada, apesar de praticamente decidida: a adoção de um combustível com 100% de origem renovável a partir da temporada de 2011, quando a nova geração de supermotores for adotada.

Uma coisa é certa: a Fórmula 1 será, dentro do permitido por um esporte a motor, a mais ecológica possível.

A Indy Racing League – IRL já utilizará, este ano, o etanol como combustível em seus carros. E durante mais de duas décadas, a partir do fim dos anos 70, todas as corridas no Brasil eram movidas a álcool também, proveniente de cana de açúcar, combustível renovável e até com melhor resposta de potência.

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