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Valores “deprimidos” na produção

A safra 2003-2004, apesar das projeções de repetir a produção do ano passado, vai trazer uma movimentação financeira inferior à registrada no ano passado, informa o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool, Geraldo Hayem Coutinho. O principal fator é a instabilidade dos preços do açúcar e do álcool no mercado internacional, o que acaba refletindo diretamente nas cotações brasileiras, em que Campos e a região não ficam fora do contexto.

— O comportamento da safra foi de acordo com as previsões mais conservadoras, com tudo indicando que ela ficará próxima da registrada no ano passado, enquanto esperávamos que houvesse um pequeno crescimento, de 5% — assinala Coutinho.

De acordo com o industrial, “o mercado reagiu de maneira bem menos intensa do que a melhor remuneração anterior, com os preços este ano ficando bem deprimidos”. Isso, explica, leva a um resultado financeiro bem abaixo do registrado em 2003, apesar da produção ter sido equivalente: “Os preços do açúcar devem terminar em R$ 22,00 a média, contra a melhor cotação alcançada no mesmo período, em 2003. O álcool alcançou um degrau mais suave na queda dos preços”.

Em uma economia globalizada, os preços, principalmente do açúcar, variaram de acordo com uma oferta intensa, mas uma procura que não foi similar. “O mercado mundial registrou uma relação entre demanda e oferta que não estimulou a formação de preço, em que a cotação do açúcar ficou estável, com a procura acompanhando as mesmas taxas do crescimento demográfico”, disse.

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