O megawatt-hora (MWh) comercializado no mercado spot pelo teto do Preço da Liquidação das Diferenças (PLD) segue baixo.
Apurado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e considerado ‘moeda’ para venda da eletricidade cogerada pelo bagaço e pela palha da cana-de-açúcar, o PLD já vale quase metade do que valia até o fim de maio deste ano.
Cotado semanalmente, o PLD válido entre o sábado (25/07) e a sexta-feira (31/07) tem teto de R$ 178,63 pelo MWh. O valor equivale a 46% dos R$ 388,48 que representam o valor médio do PLD vigente até o fim de maio.
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Os valores são referentes ao submercado Sudeste/Centro-Oeste, onde está a maioria das usinas sucroenergéticas que produz eletricidade cogerada para venda ao mercado spot.
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Entre essa semana e a anterior, a média do PLD no Sudeste/Centro-Oeste subiu 3%. Mas essa ligeira alta não é motivo para comemorações no setor sucroenergético porque até fim de maio a média do PLD beirava os R$ 400 pelo MWh vendido no spot.
Submercados
Semanalmente, a CCEE produz o PLD de quatro submercados formadores do território brasileiro. Fora o Sudeste/Centro-Oeste, há os submercados Sul, Nordeste e Norte.
Nessa semana, conforme a CCEE, o PLD não apresentou variação no Nordeste e no Norte, sendo fixados, respectivamente, em R$ 180,61/MWh e R$ 178,63/MWh.
No Sul, único submercado a registrar queda (-1%), o valor médio ficou em R$ 95,04/MWh e segue no mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no patamar de carga leve (R$ 30,26/MWh).
A consolidação do período úmido no Sul continua provocando elevação nas afluências previstas para este submercado, subindo de 243% para 252% da média histórica e acrescentando cerca de 1.000 MWmédios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).