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Vale do Rosário recorre a investidores para cobrir oferta da Cosan

O vice-presidente da Cia. Vale do Rosário, Cícero Junqueira Franco, afirmou que o grupo está recorrendo a investidores para cobrir a proposta feita pelo Grupo Cosan para a compra das ações de 51,4% dos acionistas interessados em se desfazer desses papéis.

Na semana passada, o Grupo Cosan, a maior companhia de açúcar e álcool do país e segunda maior do mundo, anunciou sua intenção de comprar as ações da Vale do Rosário. O objetivo do grupo é adquirir o controle majoritário da empresa, ou seja, 50% mais uma ação. Caso contrário, o negócio não será levado adiante.

Representantes dos acionistas minoritários interessados em se desfazer de suas ações procuraram a Vale do Rosário para informar a intenção da Cosan na compra de seus papéis.

Segundo Junqueira Franco, pelo estatuto da Vale do Rosário os acionistas que não têm interesse em vender as ações da empresa têm a preferência de compra dos papéis dos sócios vendedores.

O empresário afirmou que a Vale do Rosário vai buscar recursos junto a bancos e investidores para cobrir a oferta. Após isso, a empresa dará prosseguimento ao processo de fusão com a Santa Elisa, de Sertãozinho (SP).

A Vale do Rosário tem até o dia 26 de fevereiro para exercer ou não o direito de preferência de compra das ações dos seus acionistas.

No início do segundo semestre do ano passado, a Vale do Rosário anunciou que estava em processo de reestruturação, com objetivo de abrir o capital da empresa. À época, parte dos acionistas da empresa, um total de 109, anunciou interesse em se desfazer de suas ações, mas não chegou a um acordo sobre preços desses papéis. Com faturamento líquido em torno de R$ 425 milhões, a Vale do Rosário tem 50% de participação na usina MB, 53% na usina Jardest, ambas de São Paulo, e 24,5% na Crystalsev, empresa que negocia a produção de oito usinas sucroalcooleiras. O grupo está investindo R$ 150 milhões na construção de uma usina em Frutal, no Triângulo Mineiro.

Paralelamente ao processo de reestruturação, a Vale do Rosário e Cia. Energética Santa Elisa, de Sertãozinho (SP), iniciaram conversações para realizar uma fusão entre as companhias, envolvendo também as usinas que estão sob o guarda-chuva da Crystalsev. No primeiro momento, a fusão envolveria a Vale do Rosário, Santa Elisa, Jardest e MB e poderia ter a adesão das usinas Mandu, Pioneiros, Moema e Paraíso, todas de São Paulo

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