A Vale do Ivaí S/A – Açúcar e Álcool foi a vencedora do Prêmio Expressão de Ecologia na Categoria Conservação de Recursos Naturais – Setor Privado, a solenidade de premiação aconteceu no último dia 18 de março em Jaraguá do Sul-SC.
O Prêmio Expressão de Ecologia foi criado em 1993 pela Editora Expressão, um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente no Rio de Janeiro – Eco 92 – desde a sua primeira edição em janeiro de 1990, a Revista Expressão já detectava o fator verde como uma forte tendência em seu universo e foi a primeira revista de economia e negócios brasileira a dar uma chamada de capa sobre os programas de recuperação ambiental de algumas empresas.
A idéia do prêmio era de divulgar as ações ambientais das empresas e incentivar que outras seguissem o mesmo caminho, hoje o prêmio tornou-se o maior do país no segmento empresarial, mesclou-se com o aumento da conscientização dos empresários e novas ações ambientais explodiram, como educação ambiental, gestão, manejo florestal, reciclagem e aterros industriais.
O Case apresentado pela colaboradora Fabiana Maestá dos Santos da área de Gestão Ambiental da Vale do Ivaí, foi RPPN Fazenda Barbacena – Uma iniciativa de conservação da natureza.
Reservas particulares como a Fazenda Barbacena ampliam áreas protegidas do país.
No Paraná já há quase 200 RPPNs formalizadas, que juntas somam 38 mil hectares de áreas conservadas. Uma delas é a RPPN Fazenda Barbacena, da família Jayme Watt Longo, controladora da usina Vale do Ivaí S/A-Açúcar e Álcool. A empesa gerencia a reserva de 554,8 hectares de mata atlântica no Município de São Pedro do Ivaí. Trata-se de um oásis. Uma boa parte de suas extremidades a reserva é cercada por canaviais que abastecem de matéria prima a própria usina. Dentro dela vivem 178 espécies de animais e 304 de vegetais, algumas delas raras. Vale dizer que o mecanismo do ICMS Ecológico é de grande valia para a manutenção da reserva.
A RPPN foi criada em 2004, desde 2005 recebe o repasse e de lá para cá foram investidos R$ 105 mil na reforma de duas casas da fazenda para moradia do guarda-parque e para receber pesquisadores que realizam atividades científicas no local, além de compra de mobília, equipamentos, contratação de pessoal e manutenção, dentre outras atividades. A organização do lugar decorrente de todas essas ações permite a realização de projetos de educação ambiental. Projetos de pesquisa científica são realizados em parceria com a Embrapa Florestas e duas universidades australianas.
O Prêmio tem o patrocínio das Malhas Malwee e o apoio do BRDE-Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.