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Usuários de portos engrossam críticas a novas licitações

Os editais de concessão de 31 terminais portuários em Santos e Belém, com licitação prevista para até o fim do ano, acabaram desagradando até a quem deveriam beneficiar: os usuários dos portos.

Em reunião na sexta passada com autoridades do governo, representantes do setor criticaram preços altos, riscos para as empresas, falta de regras claras, baixa competitividade e o possível repasse de custos.

Procurada pela Folha, a Agência Nacional de Transportes Aquaviário não comentou as reclamações.

O governo queria reduzir o preço aos usuários e aumentar investimentos no setor com a reformulação do sistema portuário, mas o aluguel para empresas que operam portos subiu (em alguns casos, até 11 vezes) para compensar perdas com a isenção de outorga, o que pode afetar preços finais.

A Confederação Nacional da Agricultura, incentivadora das mudanças, questiona agora a suposta restrição à competição entre terminais e reclama que os estudos sobre Belém são diferentes dos propostos com a Companhia Docas do Pará.

Outras entidades também pediram novos adiamentos para rever os estudos dos editais.

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