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Usinas vão se unir para formar uma trading

As usinas de açúcar e álcool do Brasil pretendem formar uma trading para exportar álcool combustível. Segundo José Pessoa de Queiroz Bisneto, presidente do Grupo J. Pessoa, a nova empresa, chamada de Ethanol Trading, poderá ser presidida por Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Silex Trading.

“A empresa terá de ter a adesão de pelo menos 70% das usinas do Centro-Sul”, disse Pessoa, ontem, durante o seminário “Os desafios do Álcool Combutível”, realizado em São Paulo.

Se concretizada, a nova exportadora terá como objetivo negociar 700 milhões de litros de álcool no primeiro ano de sua criação, saltando para 1,2 bilhão de litros no ano seguinte.

Em sua palestra, Giannetti afirmou que o potencial do mercado internacional de álcool combustível é grande, sobretudo para os países asiáticos, que pretendem realizar a mistura do álcool na gasolina. Giannetti também disse que os Estados Unidos podem importar álcool combustível para suprir seu mercado. Como os americanos impuseram cotas para importar o produto, a entrada do álcool seria feita via Califórnia, uma vez que a logística da produção no Meio Oeste americano é mais complicada.

O Japão é o principal mercado importador no curto prazo, segundo ele. “O país tem um potencial de compra de 1,8 bilhão de litros, considerando a mistura de 3%, ainda não compulsória”, disse.

Durante sua palestra, o presidente da Unica, Eduardo Pereira de Carvalho, defendeu um marco regulatório para a entrada do gás natural veicular no mercado brasileiro. Segundo ele, o governo tem de defender um programa de matriz energética que gere empregos, como o álcool, por exemplo.

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