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Usinas treinam e preparam equipes para as novas unidades

JC 159 – Para driblar a carência de profissionais no mercado sucroalcooleiro, cada empresa está adotando uma estratégia específica. Algumas unidades chegam a contratar profissionais de outros segmentos para atividades não tão específicas. “Químicos, de outros setores, podem ter uma adaptação rápida nas usinas”, observa Luiz Dóro, coordenador do Gerhai. Há também os que contratam “talentos” nos concorrentes, fazendo uma transferência do problema de falta de mão-de-obra. Para Luiz Dóro – que é gerente de recursos humanos da Usina São José da Estiva, de Novo Horizonte, SP – a realização de cursos e treinamentos na própria unidade é uma boa medida para atender as necessidades de expansão.

A Usina Pitangueiras – do município do mesmo no Estado de São

Paulo -, por exemplo, vai montar uma equipe no final de 2007, com 70 ou 80 pessoas, que atuará na nova unidade do grupo que começará a funcionar em 2009 em Frutal, no Triângulo Mineiro – uma região com tradição na pecuária, que não conta com disponibilidade de especialistas na indústria sucroalcooleira. “Durante a próxima entressafra e em 2008, essa equipe vai ser preparada e treinada em todas as etapas do processo. Vamos mesclar profissionais experientes e novatos, para que as turmas possam dar conta do trabalho nas duas unidades”, relata Gilmar Galon, que é gerente industrial da

Pitangueiras. De acordo com ele, essa medida tem sido utilizada por outras usinas que estão montando novas unidades, como Cerradinho, Monte Alegre, Santa Elisa. (RA)

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