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Usinas têm capacidade para exportar até 70 kWh. Mas ficaram em 30 kWh em 2016

Evento sobre bioeletricidade na Unica, com cobertura do JornalCana: potenciais da energia da biomassa da cana (Foto: Alessandro Reis)
Evento sobre bioeletricidade na Unica, com cobertura do JornalCana: potenciais da energia da biomassa da cana (Foto: Alessandro Reis)

As unidades termelétricas (UTEs) de biomassa de cana-de-açúcar exportaram para rede 30 quilowatts-hora (kWh) durante 2016.

“Mas o potencial das UTEs pode chegar a 70 kWh”, disse Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) em evento sobre bioeletricidade nesta quinta-feira (16/03), na sede da entidade, com cobertura do JornalCana.

Segundo Souza, é preciso debater ganhos de produtividade na bioeletricidade.

Isso porque esses ganhos são significativos para o setor sucroenergético, que pode mais do que dobrar a exportação atual de eletricidade feita da biomassa da cana.

Metade

Conforme o gerente de bioeletricidade da Unica, a inserção de eletricidade da biomassa da cana na rede nacional de energia equivale a menos da metade do potencial, mas os médios 30 kWh exportados em 2016 representam mais do que o dobro ofertado em 2010, quando as UTEs ficaram em 14 kWh.