Mercado

Usinas puxam freio de mão na largada da safra

Confira na edição de abril do JornalCana, este e outros temas sobre produção no setor sucroalcooleiro.

“O momento exige cautela. É preciso puxar o freio de mão. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer”. Essas e outras frases retratam o silêncio estratégico adotado por diversas usinas e destilarias, que vivem, ainda, os efeitos da anunciada, sepultada e, algumas vezes, relembrada crise que poderia atingir o setor em 2004. Nem mesmo o primeiro levantamento da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo — Unica, que prevê aumento da área de plantio e do volume de cana colhida, além de equilíbrio na produção de açúcar e álcool – 50% para cada produto -, mudou o clima de precaução.

Os responsáveis pela área agrícola anunciam, no entanto, que não diminuirão os cuidados com os canaviais. Apostam na eficiência operacional como forma de reduz\ir custos. E deixam para depois – na maioria dos casos – a implementação de inovações tecnológicas

As análíses de gerentes e diretores agrícolas sobre as perspectivas de produtividade, área de plantio e volume de produção, também, são discretas. E, em algumas situações, demonstram retração. A Unica estima que o Centro-Sul irá colher 319,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume 6,86% superior aos 299,4 milhões de toneladas da safra anterior. A previsão é de que a área a ser colhida tenha um aumento de 323.000 hectares, uma expansão de 9,16%.O envelhecimento dos canaviais e as condições climáticas desfavoráveis – com chuvas insuficientes em algumas regiões – são os fatores, apontados pela entidade, como responsáveis pela provável queda de produtividade agrícola de 2 a 3 toneladas por hectare e de 1% no teor de açúcar, que deverá cair para 148 quilos de Açúcar Total Recuperável — ATR por tonelada de cana.

Confira matéria completa na edição de abril do JornalCana.

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