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Usina Olho D’Água aumenta área irrigada e bate recorde de moagem

2,094 milhões de toneladas de cana processadas na safra 2023/24

Usina Central Olho D’Água, em Pernambuco, foi criada em 1928
Usina Central Olho D’Água, em Pernambuco, foi criada em 1928

Um recorde com 2.094.575 milhões de toneladas de cana processadas na safra 2023/24 pela Usina Central Olho D’Água, a maior colheita já realizada por uma unidade industrial em Pernambuco.

O investimento em irrigação aparece como um dos diferenciais para se atingir essa marca. A empresa tem 15 mil hectares de canaviais irrigados, sendo 10 mil hectares de irrigação de salvação e 5 mil hectares de irrigação plena. A área de sequeiro é de 6,5 mil hectares. “Se não tivesse feito os açudes, ia continuar refém do clima, perdendo soca, planta. As lagoas fizeram a diferença. Até o clima melhorou. Está menos seco”, resume o diretor-presidente da Usina Olho D’Água, Gilberto Tavares de Melo, em recente entrevista.

Após dois períodos de estiagem consecutiva em 1998/1999, a empresa construiu dois grandes açudes nas suas propriedades para aumentar a sua área irrigada. O primeiro foi construído em Itambé e tem a capacidade de armazenar 20,7 milhões de metros cúbicos de água. Concluído no ano passado, o segundo fica no município de Aliança e comporta 18 milhões de metros cúbicos.

O grupo Olho D’Água tem atualmente três usinas e emprega um total de 8.679 pessoas na safra e 5.625 trabalhadores durante a entressafra. A corporação expandiu a sua atuação adquirindo unidades fora de Pernambuco. Em 2019, o grupo comprou a usina Giasa, que fica na cidade de Pedras de Fogo, a 40 km de João Pessoa, na Paraíba. 

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