Um recorde com 2.094.575 milhões de toneladas de cana processadas na safra 2023/24 pela Usina Central Olho D’Água, a maior colheita já realizada por uma unidade industrial em Pernambuco.
O investimento em irrigação aparece como um dos diferenciais para se atingir essa marca. A empresa tem 15 mil hectares de canaviais irrigados, sendo 10 mil hectares de irrigação de salvação e 5 mil hectares de irrigação plena. A área de sequeiro é de 6,5 mil hectares. “Se não tivesse feito os açudes, ia continuar refém do clima, perdendo soca, planta. As lagoas fizeram a diferença. Até o clima melhorou. Está menos seco”, resume o diretor-presidente da Usina Olho D’Água, Gilberto Tavares de Melo, em recente entrevista.
Após dois períodos de estiagem consecutiva em 1998/1999, a empresa construiu dois grandes açudes nas suas propriedades para aumentar a sua área irrigada. O primeiro foi construído em Itambé e tem a capacidade de armazenar 20,7 milhões de metros cúbicos de água. Concluído no ano passado, o segundo fica no município de Aliança e comporta 18 milhões de metros cúbicos.
O grupo Olho D’Água tem atualmente três usinas e emprega um total de 8.679 pessoas na safra e 5.625 trabalhadores durante a entressafra. A corporação expandiu a sua atuação adquirindo unidades fora de Pernambuco. Em 2019, o grupo comprou a usina Giasa, que fica na cidade de Pedras de Fogo, a 40 km de João Pessoa, na Paraíba.