O presidente-executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e presidente em exercício da Fieg, André Rocha, participou nesta terça-feira (27) de reunião convocada pelo governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado para discutir, com líderes do setor produtivo e classista, o combate aos incêndios que vêm afetando Goiás. Durante a reunião, André Rocha destacou a gravidade da situação e a necessidade de uma ação conjunta entre governo, setor produtivo e sociedade.
“Gostaria de destacar a importância de uma ação conjunta, especialmente com a criação de uma sala de crise. Teremos o prazer de participar e contribuir. A questão dos equipamentos é fundamental, mas também precisamos garantir treinamento adequado para os brigadistas. Nossas usinas estão à disposição para colaborar nesse treinamento, beneficiando todos os produtores rurais do nosso estado.”, disse o executivo.
Rocha ressaltou ainda que é preciso fazer uma ampla campanha de comunicação, incluindo redes sociais, televisão e rádio para conscientizar contra a prática de atear fogo indiscriminadamente, sem contar que há indícios de que muitos desses incêndios são criminosos. Neste último caso há necessidade de aumentar a criminalização desses atos.
Entre as medidas anunciadas pelo governador durante a reunião está a determinação para que à Casa Civil criação de um projeto de lei prevendo punições severas para incêndios criminosos e de uma comissão para continuar atuando em conjunto com entidades, compartilhando informações para intensificar o monitoramento e a fiscalização dos focos de incêndio.
“Nós seremos muito mais duros em relação a este assunto. Trata-se de um caso de urgência, e temos que ter medidas mais austeras para não deixar com que as pessoas estimulem a prática deste crime em Goiás”, disse Caiado
Participaram também da reunião representantes de entidades como OCB, Faeg, Senar, Semad, Secretaria de Segurança Pública, Secretaria da Agricultura, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Simego e SGPA. Na ocasião, todas as entidades presentes reafirmaram seu compromisso em colaborar com ações preventivas e de combate ao fogo em todo o estado, destacando que o diálogo com o setor produtivo é fundamental para enfrentar esse desafio.
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A entidade divulgou nesta semana também uma nota oficial sobre incêndios em canaviais em Goiás. Confira na íntegra:
O setor de bioenergia em Goiás vem enfrentando consequências extremamente negativas advindas dos incêndios. O fogo, seja de origem criminosa ou acidental, coloca vidas em risco, mata a fauna e a flora e traz prejuízos não só financeiros, mas de toda a natureza para as usinas produtoras e etanol, açúcar e bioeletricidade e para toda a sociedade.
O Sifaeg e o Sifaçúcar estão realizando um levantamento para apurar as perdas geradas pelos incêndios registrados nos últimos dias e durante toda a safra que está em andamento.
Esclarecemos ainda que nossas associadas investem maciçamente na prevenção, com realização de campanhas educativas, ações realizadas com colaboradores, parceiros e comunidade. Destaca ainda que a tecnologia é amplamente aplicada, com equipamentos de detecção de incêndio, via sistema de monitoramento por satélite e utilização de câmeras de alta definição, instaladas em torres de observação em pontos estratégicos para detecção rápida de incêndios.
Tudo isso monitorado 24 horas e de forma online por Centrais de Incêndios Agrícola. Além disso, as 37 usinas que estão em safra este ano possuem cerca de 3.800 colaboradores atuando em suas brigadas, contando com mais de 600 caminhões pipa, cerca de 200 veículos de apoio, além de aviões e drones. Há ainda uma parceria com o Corpo de Bombeiros, prefeituras municipais e órgãos ambientais do Governo de Goiás em ações de prevenção e combate ao fogo.
Sifaeg/Sifaçúcar-Sindicatos que representam os produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade em Goiás.
