A partir desta quinta-feira (5), a Nova Usina Campo Lindo, moderna destilaria estabelecida entre os municípios de Nossa Senhora das Dores e Capela, no agreste sergipano, começa a moer as canas que já estão em seu pátio desde ontem.
Os caminhões que transportam as canas só pararam ontem por algumas horas em devoção e respeito à missa que estava sendo celebrada na unidade pelo Padre Neves, que abençoou a nova safra.
A cerimônia foi marcada por muita alegria na usina e nas duas cidades. O recomeço da moagem ali está sendo visto como uma volta aos áureos tempos, quando a destilaria chegou a moer 800 mil toneladas de cana por safra.
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Para esta safra, a previsão da Nova Campo Lindo é de moer 600 mil toneladas de cana, das quais pelo menos 65% serão colhidas de forma mecanizada. O índice de ATR, de 125kg por tonelada de cana, foi considerado excelente neste início de safra e deve crescer nos próximos meses.
“Com a maior maturação das canas devemos chegar ao pico de retirada de 150kg de sacarose por tonelada em meados da safra, com média de 140kg por tonelada ao final dela”, comemora José Pessoa de Queiroz Bisneto, da Agrisul, empresa que é a maior fornecedora de cana do estado de Sergipe. Queiroz Bisneto sabe o que diz, uma vez que possui grande experiência como usineiro – seu grupo, J. Pessoa, já chegou a ter dez usinas em seu portfólio, sete das quais moendo safra após safra.
“O ATR está bem acima da média”, informa José Pessoa. E explica o porquê: “A Campo Lindo tem a maior média de ATR de Sergipe e acompanha os melhores índices de todo o Nordeste”.
Participaram da cerimônia de abertura da safra os executivos que estão hoje à frente da retomada da Nova Campo Lindo: o executivo de operações e sócio, Umberto Gonçalves e os diretores Kayro Castro e o deputado estadual por Sergipe, Christiano Rogério do Rêgo Cavalcante.
