A Diana Bioenergia, com 43 anos de história, celebra a experiência e o vigor ao apresentar os resultados mais robustos de sua trajetória. A safra 2023/24 foi marcada por recordes históricos na moagem, na produção de açúcar e na de etanol.
Na temporada passada, a empresa atingiu um recorde de moagem, processando 1,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, além de produzir 135.000 toneladas de açúcar VHP e 69.000.000 litros de etanol hidratado. Esse resultado foi 15% superior ao da safra anterior (2022/23), quando foram processadas 1.833 mil toneladas. Desse total, 57% (1.043 mil toneladas) eram de cana própria, com 31% proveniente de áreas cultivadas pelo próprio grupo Diana e 69% de parcerias agrícolas.
A empresa informou que bisou 330 mil toneladas de cana própria para cumprir todos os contratos de compra de cana, garantindo que nenhuma cana de fornecedor fosse deixada de lado.
O TCH aumentou para 109,24, comparado aos 83,23 da safra 2022/23, representando um crescimento de 31%. Por outro lado, o ATR teve uma leve queda, de 141,39 kg/ton na safra 2022/23 para 137,50 kg/ton na safra 2023/24. Em termos de TAH, a companhia aumentou de 11.768 na safra anterior para 15.021 na atual, um aumento de 28%.
Além desses indicadores, a qualidade da cana-de-açúcar também foi aprimorada, resultando em um produto final de maior valor agregado. O investimento em tecnologia de plantio e colheita, bem como o uso de técnicas avançadas de irrigação e manejo de solo, contribuíram para esses resultados excepcionais. A empresa também adotou medidas rigorosas de controle de qualidade ao longo de toda a cadeia produtiva, desde o plantio até a produção final.
Os resultados fazem parte do Relatório Financeiro, Social e Ambiental 2024, que detalha a governança corporativa, estratégias, desempenho, iniciativas sociais e práticas ambientais da empresa, demonstrando um compromisso sólido com a excelência e a sustentabilidade.
O documento celebra uma série de recordes históricos alcançados nas últimas três safras e destaca a conquista do prêmio CTC/IDEA como usina campeã de produtividade agrícola da região de Araçatuba pela terceira vez consecutiva, além de ser reconhecida como a oitava melhor lavoura do Brasil.
Os bons resultados na produtividade refletem-se no balanço financeiro da companhia. Na safra 2023/24, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 19.439 milhões, com uma liquidez corrente de R$ 1,51 e uma dívida líquida ajustada por EBITDA ajustado de R$ 1,09.
Ricardo Junqueira, CEO da companhia, atribui esses resultados a uma ação conjunta de toda a equipe da Diana Bioenergia. “Não vejo um fator único, mas sim uma conjuntura de fatores. Se fosse para escolher apenas um, diria que é a equipe, o time da Família Diana. A recuperação da produtividade do nosso canavial é relevante, mas a indústria, a logística, a segurança do trabalho, o setor de qualidade e a área comercial também desempenharam muito bem. É um jogo de equipe, e nosso time está focado e comprometido em fazer o melhor para Diana”, afirmou.
A gestão financeira eficiente também desempenhou um papel crucial nos resultados positivos. A implementação de práticas rigorosas de controle de custos, aliados a uma estratégia de investimento focada em inovação e sustentabilidade, permitiram à Diana Bioenergia alcançar um desempenho financeiro sólido e consistente.
Expectativas para a safra 2024/25
O relatório aponta que a safra 2024/25 começou de forma promissora, com um recorde diário de moagem em maio, alcançando 9.086 toneladas. A expectativa é de que novos recordes sejam batidos ao longo da safra.
“Nos primeiros quatro meses, já moemos 970 mil toneladas de cana e produzimos 67,5 mil toneladas de açúcar VHP e 36.000 m³ de etanol hidratado, além de exportar 2,0 milhões de KW de energia. Isso é muito acima do ano passado e do planejado. Porém, devido ao clima seco, ainda estamos ajustando nosso planejamento para confirmar nossas expectativas”, avaliou o CEO.
Além disso, a Diana Bioenergia está implementando novas tecnologias e práticas de gestão agrícola para otimizar ainda mais a produtividade e a eficiência da produção. A introdução de drones para monitoramento das plantações, sistemas de irrigação inteligente e o uso de inteligência artificial para prever e mitigar riscos climáticos são algumas das inovações em curso.
Junqueira também mencionou os próximos passos no projeto de expansão da Diana Bioenergia, com o objetivo de alcançar a moagem de 2,5 milhões de toneladas. “Contratamos a KPMG para nos auxiliarem na reestruturação do processo administrativo, implementando um Conselho Administrativo Deliberativo com dois conselheiros externos, além de comitês tático, técnico e executivo para melhorar a governança da Diana. Planejamos atingir a moagem de 2,5 milhões de toneladas, e após auditorias, recebemos a chancela de aprovação dos diversos projetos e processos”, destacou.
O plano de expansão também inclui a modernização das instalações industriais e a ampliação da capacidade de armazenamento e logística. A empresa está investindo em novas linhas de produção e em melhorias nas infraestruturas existentes para garantir que a expansão ocorra de forma sustentável e eficiente.
“Importante ressaltar que todo e qualquer crescimento a partir de agora somente se dará após atingirmos o endividamento alvo de R$ 75,00/ton, apesar de termos uma relação endividamento por EBITDA próxima de 1,07 e nosso Índice de Liquidez ser maior do que 1,50; queremos melhorar ainda mais esses KPIs”, destacou o executivo.
Diversidade e inclusão
No âmbito social, a Diana Bioenergia se destaca pela promoção da diversidade e inclusão, com 17,69% de mulheres no quadro de colaboradores, superior à média do setor de 10,07%. A representatividade feminina em cargos de liderança também é significativa, com 12,06%, frente aos 5,04% do setor.
“Esses números evidenciam o compromisso da empresa com a igualdade de gênero e o empoderamento feminino”, ressalta Renata Junqueira, membro do Conselho da companhia. Ela afirma que a maior participação feminina contribui para a humanização e a solução de problemas, proporcionando um ambiente mais acolhedor e enriquecendo as soluções, inclusive na tecnologia.
Para aumentar ainda mais essa participação, a Diana Bioenergia está implementando programas de capacitação e desenvolvimento de liderança feminina, além de políticas de apoio à maternidade e flexibilidade de horário de trabalho. A empresa acredita que a diversidade de gênero é um fator crucial para a inovação e a competitividade no setor bioenergético.
Compromisso com a sustentabilidade
O vice-presidente Leonardo Perossi destacou as ações sustentáveis da empresa, como a melhoria da auditoria de qualidade, combate a pragas, redução de perdas e impurezas, além de práticas de recuperação voluntária de áreas de preservação permanente e monitoramento de abelhas em áreas de cultivo, definidas em um raio de seis quilômetros, totalizando 288.155 hectares monitorados. Em 2023, foram produzidas 18 mil mudas de árvores nativas e houve redução na captação de água na área industrial.
A companhia investe em tecnologias limpas e renováveis, como a produção de bioenergia a partir de resíduos agrícolas e a utilização de fontes de energia solar e eólica em suas operações. Além disso, também participa de iniciativas globais de sustentabilidade e certificação ambiental, reafirmando seu compromisso com a preservação do meio ambiente e a redução de sua pegada de carbono.
A usina mantém diversos projetos voltados ao esporte, cultura e qualificação profissional, como projetos de vôlei, basquete, jiu-jitsu, moda e costura, além de cursos de qualificação e programas para jovens aprendizes. Como também, apoia iniciativas de educação ambiental nas comunidades locais, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação dos recursos naturais. A Diana Bioenergia também colabora com escolas e universidades para oferecer estágios e oportunidades de pesquisa, contribuindo para a formação de futuros profissionais do setor bioenergético.
“A Diana completou 43 anos esse ano, batendo recordes, com qualidade e, acima de tudo, e, sempre em primeiro lugar, respeitando a saúde, a segurança e o meio ambiente, além de gerar valor aos acionistas e sociedade”, finaliza o vice-presidente.