Safra 2024/25

Copersucar atinge recorde de 110 milhões de toneladas de cana moída na safra 2023/24

Companhia avança na certificação de usinas para produção de etanol destinado à fabricação de SAF

Copersucar atinge recorde de 110 milhões de toneladas de cana moída na safra 2023/24

A Copersucar encerrou a safra 2023/24 com recorde de moagem e crescimento significativo nos volumes comercializados. As usinas associadas processaram mais de 110 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, um aumento de 23% em comparação à safra anterior. Durante esse período, a empresa comercializou 13 milhões de toneladas de açúcar e 17 bilhões de litros de etanol.

Em 2023, a companhia, juntamente com a Evolua Etanol e duas usinas, foi certificada para a comercialização de etanol destinado à fabricação de SAF (combustível sustentável de aviação). A empresa agora trabalha para certificar todas as usinas do grupo.

“A estratégia é estender a certificação para todas as usinas. O esforço no momento é estar pronto para atender esse mercado quando ele se consolidar. É muito promissor e relevante, mas ainda está em desenvolvimento”, afirmou Tomás Manzano, presidente da Copersucar.

A expectativa do executivo e do setor sucroenergético é conquistar o mercado de SAF com o etanol, impulsionando o desenvolvimento do setor no Brasil devido à grande demanda esperada. Segundo Manzano, ainda não há parcerias concretas, pois “tudo isso está em desenvolvimento”. “Estamos nos preparando, deixando o ecossistema pronto para esse mercado quando ele surgir”, acrescentou.

A Copersucar anunciou um lucro líquido de R$ 281 milhões e um EBITDA de R$ 1,1 bilhão. “Apesar dos recordes em volume, esta safra foi marcada por desafios para o nosso setor, como a volatilidade dos preços das commodities e do câmbio, além da alta taxa de juros. Conseguimos manter a estabilidade nos resultados operacionais graças ao nosso amplo portfólio, modelo de aquisição e venda a preços de mercado, avanços em negócios estruturais e uma eficiente gestão de riscos”, explicou Manzano, detalhando que foi um ano mais desafiador para o etanol do que para o açúcar.

Tomás Manzano, presidente da Copersucar

“No etanol, tivemos muita produção e preços deprimidos, ao contrário do açúcar, cujos preços foram bem remuneradores, permitindo que encerrássemos com resultados bastante robustos. Apesar dos gargalos logísticos, o país conseguiu equacionar os problemas e escoar a produção. Nosso controle de logística foi o diferencial para atender à demanda e manter o equilíbrio do nosso portfólio”, disse Manzano.

Um destaque da safra 2023/24 foi a entrada da Copersucar no mercado de energia elétrica renovável por meio da aquisição de 50% da NewCom, comercializadora focada no mercado livre do Grupo Comerc. Com 90 clientes em sua carteira e uma receita de R$ 431 milhões em 2023, a nova empresa emerge como uma força de destaque no setor sucroenergético. “Por meio dessa parceria, ampliamos nosso portfólio de negócios para um mercado de grandes oportunidades, mais dinâmico e competitivo, redefinindo as relações entre consumidores e fornecedores de energia”, comentou Manzano.

“Estamos promovendo cada vez mais soluções em escala para energia renovável e alimentos naturais, impulsionando uma transição energética viável e contribuindo para a segurança alimentar mundial. Seguimos com projetos para aproveitar ainda mais os potenciais da cana-de-açúcar do Brasil e do setor sucroenergético, como biogás, biometano e SAF, que apresentam enormes oportunidades para a Copersucar, para o setor e para o nosso país”, finalizou Manzano.

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