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Confira os resultados financeiros da Raízen no 4T24

O balanço apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 178 milhões, marcando uma reversão significativa em relação ao lucro líquido

Confira os resultados financeiros da Raízen no 4T24
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A Raízen divulgou na noite de segunda-feira (13) seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2024 (4T24), abrangendo o período de janeiro a março do ano-safra. O balanço apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 178 milhões, marcando uma reversão significativa em relação ao lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior (4T23).

A receita líquida consolidada da empresa atingiu R$ 53,7 bilhões no 4T24, em comparação com R$ 54,9 bilhões do ano-safra anterior. Enquanto isso, o EBITDA ajustado registrou R$ 3,7 bilhões, representando uma queda de 37,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

De acordo com a companhia, a piora em seu balanço foi atribuída principalmente a maiores despesas financeiras e impostos, com impacto apenas contábil. Embora o custo da dívida bruta tenha diminuído 9% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 1,1 bilhão, o saldo negativo de outros encargos e variações monetárias alcançou R$ 400 milhões, em contraste com os R$ 84 milhões positivos do mesmo período do ano passado.

Apesar dos desafios enfrentados, a Raízen permanece otimista quanto ao futuro. A empresa destacou a perspectiva de uma moagem entre 82 e 85 milhões de toneladas, impulsionada pelas melhores condições dos canaviais e pela jornada de produtividade agrícola.

Além disso, a empresa está comprometida com seus investimentos em energias renováveis e açúcar, mobilidade e emissão de Green Bonds, evidenciando seu compromisso com a sustentabilidade e a descarbonização.

Destaque do trimestre: Operação comercial para antecipação de receitas futuras

Um dos pontos altos do trimestre foi a celebração de uma operação comercial para antecipação de receitas futuras vinculadas a contrato de longo prazo de E2G no valor de US$ 617 milhões, visando sustentar o investimento necessário para a construção de novas plantas no âmbito do Programa de E2G da companhia.

A Raízen reiterou seu compromisso de atingir 20 plantas de E2G até 2030/31, com uma capacidade instalada de produção de aproximadamente 1,6 milhão de m³/ano, utilizando biomassa não aproveitada no processo do etanol de primeira geração (“E1G”).

Confira o relatório completo clicando aqui.