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Usinas no radar da Proterra

Apesar de ainda ter dois ativos de açúcar e etanol para serem “digeridos” (as duas usinas adquiridas no fim do ano passado do grupo Antônio Ruette Agroindustrial, em São Paulo), a gestora Proterra não descarta investimentos em novas usinas no Brasil, onde mais de uma dezena delas estão à venda.

Apesar de ter elegido o setor de grãos como foco neste momento, o sócio fundador da gestora, Brent Bechtle diz que “está sempre avaliando oportunidades”. Reconhece, no entanto, que, neste momento, o mais difícil na aquisição desse tipo de ativo é encontrar um preço que seja “razoável” para todos os interessados. “O preço precisa ainda permitir à companhia ser sustentável no atual ambiente econômico”.

Os aspectos operacionais (agrícolas e industriais) também são esmiuçadas com lupa pela gestora. Além de uma boa planta industrial, é necessário que ela esteja em condições de operar sem um “excessivo” Capex (investimento operacional), segundo ele. “Também precisa estar localizada em uma boa área para produção de cana-de-açúcar e com canaviais no seu entorno, que tenham sido tratados adequadamente e com soqueiras”, afirma. A gestora também busca usinas que originem de canaviais próprios a maior parte de sua demanda.

Independentemente se serão concretizadas novas aquisições de usinas, a Proterra tem planos, ainda não tornados públicos, de investir para ampliar a capacidade das duas usinas recém-adquiridas no Estado de São Paulo. Atualmente, as duas unidades processam 3,6 milhões a 3,7 milhões de toneladas de cana por ano, e têm potencial para chegar a 7 milhões em cerca de quatro anos.

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