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Usinas efetivam e qualificam parte dos safristas

A Usina Cerradinho efetivou no final desta safra cerca de 400 cortadores de cana. “A empresa tinha o interesse de contratar pelo menos 85% dos safristas, mas por motivos de distância e de família, muitos trabalhadores resolveram partir. Deste total, foram efetivados 40% deles”, explica Essio Gandini Filho, gerente de recursos humanos.

Gandini explica que através do contrato por prazo indeterminado, a empresa pretende oferecer mais benefícios trabalhistas para o safrista, como férias, participação nos resultados da empresa, o direito ao acréscimo de 40% sobre o fundo de garantia caso fosse desligado da empresa, aviso prévio, seguro desemprego, além da qualificação cultural, educacional e treinamentos. “Com esta iniciativa a empresa tem a oportunidade de ter uma mão de obra qualificada e treinada, que proporciona uma maior qualidade na matéria prima e um retorno maior, além de termos trabalhadores mais atentos com a questão de segurança, uso de EPIs”.

Ele explica também que estes funcionários já estarão trabalhando em janeiro no plantio de cana.

Gandini diz que a idéia surgiu após reuniões com representantes sindicais da região de Catanduva que acataram a iniciativa. “A partir das reuniões divulgamos a novidade dentro da empresa e então deixamos os trabalhadores rurais a vontade para decidirem se topariam o registro efetivo”, lembra.

Na opinião do gerente, com esta oportunidade e boa vontade dos trabalhadores, a usina dará a oportunidade a muitos cortadores de cana a se transformarem em tratoristas, operadores de máquinas ou em outras funções.

Na Usina Usaciga, existem duas modalidades de trabalhadores. Os safristas por opção e os efetivos.

De acordo com o engenheiro Valter Sticanella, da Usaciga, PR a usina chegou a propor a contração efetiva aos safristas que vêm de Alagoas mas eles ficam na unidade até dia 15 de dezembro e voltam para a cidade de origem para trabalhar na safra nordestina ou para ficar com a família no final do ano. “Em março, quando termina a safra do Nordeste, voltam para a Usaciga”.

Segundo Sticanella, os cortadores de cana que optam por morar na região, são efetivos e durante a entressafra são deslocados para carpinas, limpezas de áreas e serviços gerais.

O engenheiro explica que cerca de 800 pessoas trabalham no corte de cana, mas apenas 450 são contratados por prazos indeterminados.

Confira matéria completa na edição de janeiro do JornalCana.

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