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Usinas de cana GVO retomam pagamento, diz sindicato

O Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) deverá retomar nesta semana o pagamento dos atrasados de funcionários ex-funcionários da usina de cana-de-açúcar do grupo localizada em Itapira (SP). A informação é do Sindicato da Alimentação de Catanduva e Região (Sinal).

Conforme o sindicato, os pagamentos dos atrasados de funcionários e ex-funcionários da companhia sucroenergética já foram feitos nas unidades Catanduva e de José Bonifácio. 0511 - gvo

No último dia 6/11, conforme o Sinal, deveriam ser feitos os acertos na unidade sucroenergética em Monções (SP).

Com os acertos, encerra-se a primeira etapa. Em breve, informa o sindicato, serão liberadas as próximas parcelas pela Justiça do Trabalho de Catanduva e os pagamentos serão efetuados nos mesmos moldes, com depósito em conta-salário ou conta-poupança, pela Caixa Econômica Federal.

“No leilão, realizado em junho, onde parte da fazenda (São José das Borboletas, penhorada no processo trabalhista) foi arrematada, o comprador parcelou o valor da compra. Por isso, os trabalhadores estão recebendo os atrasados em parcelas”, explica o departamento jurídico da entidade.

Catanduva

Após o término dos depósitos dos atrasados para funcionários e ex-funcionários do GVO – unidade Catanduva, a Caixa Econômica Federal constatou que 89 pessoas ficaram sem receber, uma vez que o pagamento não foi efetivado por um erro na conta desses trabalhadores.

De acordo com os advogados do Sinal, o problema foi resolvido. Cinquenta pessoas receberam por meio de depósito em conta e outras 39 receberam diretamente no caixa, na manhã desta quinta-feira, dia 05 de novembro.

Fazenda passa avaliação

A juíza da 2ª Vara do Trabalho de Catanduva, Margarete Gulmaneli Solcia, determinou que parte da fazenda, que não recebeu lance no leilão, seja reavaliada através de perícia.

De acordo com seu despacho, as matrículas 5335 e 5336 da Fazenda São José das Borboletas foram penhoradas no início deste ano. Depois de uma segunda avaliação, a matrícula 5335 foi arrematada, em leilão realizado em junho, por R$ 27 milhões. A matrícula 5336, mesmo sendo oferecida por 60% do valor da avaliação, não recebeu lance.

Segundo informações da juíza, o alqueire do setor arrematado foi avaliado em R$ 82.734,58; já da parte não arrematada, R$ 726 mil. A diferença é de quase dez vezes mais. Por isso, o pedido de reavaliação.

Um laudo vai apontar o que foi identificado.

 

 

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