Usinas de álcool reforçam apoio à Ferroeste na construção de ramais

O setor sucroalcooleiro do Paraná, que congrega produtores e indústrias de açúcar, álcool e biodiesel, é o mais novo aliado do projeto para a construção dos novos ramais da Ferroeste. Empresários do segmento manifestam o “mais irrestrito apoio ao projeto de construção das ligações ferroviárias Guarapuava-Paranaguá, bem como Cascavel-Guaíra”.

O documento é assinado pela Alcopar (Associação de Produtores de Bioenergia do Paraná), Sialpar (Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Paraná), Siapar (Sindicato da Indústria de Açúcar do Paraná) e Sibiopar (Sindicato da Indústria de Produção de Biodiesel do Paraná).

“A manifestação do setor sucroalcooleiro demonstra que a consolidação da Ferroeste como operadora ferroviária pública é uma urgência incontornável, que somente pode ser sati! sfeita através da construção dos novos ramais projetados pela empresa”, disse o presidente da empresa, Samuel Gomes.

“Aumenta a cada dia a nossa responsabilidade. O Paraná inteiro exige a consolidação da Ferroeste e nós, os agentes públicos do governo estadual e federal, seremos todos brevemente julgados pelo que fizermos ou deixarmos de fazer para atender esta necessidade do nosso povo.”

ALCOOPAR – O presidente da Alcopar, Anísio Tormena, afirma que o setor de produção de bioenergia está apoiando em bloco o projeto de expansão da Ferroeste:

“Reputamos este projeto de capital importância para o setor sucroalcooleiro nacional”, disse ele. Segundo Tormena, os empresários do segmento esperam que o projeto seja “implementado com a máxima urgência, assegurando o escoamento da produção paranaense de forma segura, competitiva, e, dessa forma, garantindo o desenvolvimento do Estado”.

Em documento dirigido ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, as quatro entidades lembram que mais de 70% da produção de açúcar e 30% da produção de álcool no Paraná são destinados ao mercado externo.

A necessidade de escoar a produção, segundo avaliam os produtores (Alcopar, Sialpar, Siapar e Sibiopar), devido ao elevado custo do transporte, a alta incidência de acidentes e os problemas de estrangulamento no fluxo de veículos nas rodovias paranaenses, exige a expansão de ferrovias para solucionar o problema logístico do Estado.

Tormena lembra ainda que o segmento sucroalcooleiro, responsável pela produção de combustíveis renováveis e limpos, vem se expandindo de maneira expressiva, não só no Paraná – em especial no Noroeste do Estado – mas principalmente no Mato Grosso do Sul, cuja produção também é escoada pelo território paranaense.