JornalCana

USINAS 4.0 JÁ COLHEM RESULTADOS

Retorno positivo é registrado entre as unidades que implementaram o RTO para a safra 2018/19

 

 

As usinas que estão em processo de implementação do software de otimização em tempo real da cogeração e planta industrial, o S-PAA, já estão colhendo os primeiros resultados da utilização do sistema. Este é o caso da Usina Rondon e Destilaria Jussara, ambas situadas no Estado do Paraná.

Ambas Usinas fecharam contrato com a Soteica, empresa desenvolvedora e implementadora do software, ainda na safra passada, e com isso já iniciou a safra de 2018 com o modelo matemático representativo da planta pronto e faltando apenas os testes de aderência e adequação. Com isso já puderam implementar os Laços Fechados no mês de abril e já começam a computar ganhos com a aplicação e auferir o retorno do investimento.

A Usina Rondon, do Grupo Usaçúcar, iniciou a sua safra ainda no final do mês de março e já está com os Laços de Geração de Vapor e Fluxo de Caldo operando desde início de abril. A usina já visualizou ganhos oriundos da atuação em tempo real de ambos os Laços Fechados.

O consumo de vapor teve uma redução considerável, sendo clara para a equipe de operação e de gestão que o sistema encontrou um novo patamar operacional do balanço térmico. Com os dados de consumo de vapor de processo e vazão de caldeiras corroborando com o sentimento de todos. Os resultados ainda estão em fase de aferição e verificação, mas a sobra de bagaço ficou evidente, e com isso este importante combustível estará mais disponível para a cogeração de energia elétrica nas UTEs do Grupo.

Vale ressaltar que a disponibilidade de bagaço, além de gerar retorno financeiro direto é um ativo estratégico para o Grupo, permitindo a tranquilidade no cumprimento dos contratos de cogeração e o aproveitamento de oportunidades que surjam em relação a variação do preço da energia.

Ganhos com o Laço Fechado

Unidade do Grupo Usaçúcar obtém estabilidade operacional dos setores de tratamento de caldo e evaporação em um brix maior de xarope

Outro ganho obtido com o Laço Fechado de Fluxo de Caldo é a estabilidade operacional dos setores de tratamento de caldo e evaporação, e isso se refletiu em um brix maior do xarope, mesmo com um consumo menor de vapor de processo.

O supervisor de produção Thiago Luiz Pereira de Souza comentou que atualmente o tradicional grupo açucareiro tem voltado o seu mix ao etanol, mas que o ganho de qualidade do xarope será ainda mais importante quando a usina voltar a seu mix tradicional.

A Usina Rondon ainda irá implementar um controle de carregamento de dornas com ART constante. Para isso depende de uma parada mais prolongada para adequação do sistema de controle da planta.

Melhoramentos

Na Destilaria Melhoramentos, também no Estado do Paraná, o projeto que começou em novembro de 2017 já está oferecendo informações estratégicas para equipe de gestão e operação desde do começo da safra, e praticamente toda a verificação do modelo foi finalizada no meio de abril, com menos de 25 dias efetivos de safra.

O Laço Fechado de Vapor está operando e o sentimento da usina é que trouxe à tona atuações nunca antes realizadas, buscando adequar o balanço às mudanças que a planta naturalmente sofre e as eficiências dos equipamentos de acordo com suas campanhas.

Os resultados do balanço de vapor ainda estão sendo aferidos, buscando sempre comparar períodos equivalentes de moagem.

O Laço Fechado de Embebição e Fluxo de Caldo já estão prontos e testados, mas ainda não está em produção por conta de um evento de manutenção pelo qual a moenda está passando.

Ambos os projetos seguem dentro de seu cronograma e a perspectiva é que os resultados se consolidem e evoluam conforme a safra caminhe, e mais Laços Fechados entrem em linha.

Tereos

Outro importante produtor, o Grupo Tereos, fechou contrato com a Soteica para a implementação nas Usinas Tanabi e São José. O kick-off já foi realizado e os modelos das usinas já estão diagramados e suas revisões estão previstas para segunda quinzena de maio.

Com isso, o S-PAA segue expandindo sua atuação no setor e gerando resultados às usinas clientes.

* Douglas Castilho Mariani é doutor em engenharia química e consultor da Soteica.

Clique e leia na íntegra o artigo publicado no JornalCana de junho/2018

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