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Usina visada pelos EUA também é cobiçada por União Européia e Japão

Além dos Estados Unidos, a União Européia e o Japão também têm feito contatos com a usina São Martinho, que fica em Pradópolis (SP), em busca de parcerias na exploração de combustíveis alternativos ao petróleo. A usina é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar, segunda maior produtora de álcool e quinta maior fabricante de açúcar do país.

Em março de 2006, o comissário de comércio da União Européia, Peter Mandelson, visitou a usina. Ele não quis falar sobre álcool e biodiesel, mas pediu maior participação do Brasil no mercado internacional. “[O Brasil] é um país que tem força agrícola, mas todo o potencial pode ser jogado fora se não derem certo as negociações internacionais”, disse.

Em junho, foi a vez de o ministro da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, Shoichi Nakagawa, visitar a usina. Foi mais explícito: disse que seu país tem interesse em importar álcool para misturar à gasolina, mas quer garantias de que o Brasil conseguirá exportar o volume necessário -6 bilhões de litros por ano.

À época, o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Linneu da Costa Lima, disse que o Brasil se esforçava havia dois anos para ampliar a venda de etanol para o Japão.

No dia 12, a usina se tornou a segunda empresa brasileira do setor a pôr ações na Bovespa. A oferta, de 18,4 milhões de ações, rendeu R$ 368,4 milhões. A usina tem capacidade para processar 7 milhões de toneladas de cana por ano.

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