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Usina Ouroeste discute combate à “mosca dos estábulos”

A Usina Ouroeste reuniu, dia 1º de dezembro, produtores rurais, Polícia Ambiental, representantes das CATIs, Cetesb, Sindicato Rural, Associações de Produtores de Populina e Ouroeste, pesquisadores e vereadores para discutir as causas da proliferação da “mosca dos estábulos” (Stomoxys calcitrans), que vem ocorrendo em várias regiões do Brasil, incluindo o município de Ouroeste, SP.

Na oportunidade, o médico veterinário, biólogo e professor da Fundação Educacional de Fernandópolis, José Paulo Gomes, falou sobre o ciclo de vida e a alta capacidade de adaptação do inseto. Segundo ele, uma única fêmea pode colocar de 560 a 1000 ovos durante seu ciclo de vida.

Segundo o engenheiro agrônomo da Usina Ouroeste, Cleiton Ernesto dos Santos, a usina vem desenvolvendo várias ações para combater a praga, em parceria com empresas exterminadoras de insetos, pesquisadores do departamento de Biologia, Engenharia Ambiental e Sucroalcooleiro da FEF, do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), CATI, além do professor Avelino Bittencourt, PhD da URRJ.

A frente de trabalho que trata desse assunto também é composta por dois engenheiros agrônomos, um biólogo e cinco técnicos para combater as larvas através de aplicação de larvicidas. Já o combate aos insetos adultos é feito através da pulverização com atomizadores e termonebulização nas áreas da usina e de propriedades rurais.

Apesar das ações desenvolvidas pela usina, o alto índice de chuvas no período de setembro a novembro, o mais alto dos últimos anos, proporcionou condições favoráveis à proliferação da “mosca dos estábulos”. A praga se instala em terrenos encharcados e na água acumulada em curvas de níveis. A infestação também é favorecida pela ineficácia na aplicação de larvicidas e impossibilidade da termonebulização.

Para o diretor da usina, Celso Spósito Reynaldo, há a necessidade de um trabalho conjunto, envolvendo o manejo adequado da área de fertirrigação, apoio dos órgãos ambientais e pesquisadores na busca de novas técnicas de controle da praga. Segundo ele é preciso identificar os inimigos naturais da mosca e melhorar o manejo dos dejetos e de restos alimentares.

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