O Grupo Maringá, constituído em 2012 com a união da Usina Jacarezinho, da Canavieira de Jacarezinho e da Maringá FerroLiga, publicou seu primeiro Relatório Anual nos padrões da Global Reporting Initiative (GRI), metodologia para a comunicação da sustentabilidade, na opção Essencial.
A GRI é uma organização internacional que ajuda empresas, governos e outras instituições a compreender e comunicar o impacto dos negócios em questões críticas de sustentabilidade.
O documento apresenta os resultados operacionais, econômicos e socioambientais das empresas do grupo referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021, ano em que a Usina Jacarezinho foi premiada com MasterCana Social na categoria Meio Ambiente.
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Segundo o relatório, apesar das empresas do setor sucroenergético viverem no último ano um período bastante conturbado, o resultado do setor acabou sendo positivo graças ao avanço dos preços. “De um modo geral, as usinas brasileiras conseguiram recuperar os níveis de lucratividade e avançaram na obtenção de melhores indicadores de solidez financeira”, afirma o documento.
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A Usina Jacarezinho registrou na safra 2021/22 a moagem de 2.425.000 toneladas de cana-de-açúcar, resultado satisfatório em face das questões climáticas. Foram produzidas 167.893 toneladas de açúcar (-12,42% em relação à safra 2020/21), sendo 132.813 toneladas de açúcar bruto (-15,3%) e 35.080 toneladas de açúcar branco.
A produção de etanol registra 94.699 m³, uma alta de 6,69% em relação à safra anterior), sendo 65.095 m³ de anidro e 29.604 m³ de hidratado.
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De acordo com o relatório, os indicadores evidenciam uma safra rentável. “Apesar da menor quantidade produzida, a Receita Líquida cresceu 22% sobre o ano anterior. O Resultado Líquido Consolidado avançou 111% sobre o ano de 2020 afetado não apenas pelo cenário global, mas também pelos significativos investimentos realizados nos últimos anos”, diz o relatório.
Segundo o relatório GRI, o negócio de cogeração de energia, que entrou em operação em abril de 2021 e vem produzindo resultados acima das expectativas. “Planos de expansão da atividade estão em avaliação e devem se materializar na safra de 2023/24. O crescimento de 57% no EBITDA Ajustado do sucroenergético permitiu reduzir o endividamento global deste negócio, reforçando sua solidez financeira. A relação Dívida Líquida sobre EBITDA Ajustado foi reduzida para 0,8”, informa o documento.
