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Usina investe para automatizar a produção

Unidade é controlada por cooperativa de cana

Foto: Arquivo

A Usina Coaf, localizada em Timbaúba (PE), receberá investimentos de R$ 11,5 milhões.

A saber, o anúncio do aporte financeiro foi feito por Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf, no último 01/08.

Nessa data, era realizado a 4ª reunião anual com os cooperados da unidade em Timbaúba.

Por sua vez, a unidade pertence à Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Açúcar (Coaf),  formada por 450 fornecedores de cana da região.

Ao mesmo tempo, o executivo explicou que o investimento será realizado com recursos próprios.

O aporte foca a modernização do parque industrial da unidade.

“A nossa produção de etanol passará a ser toda automatizada. Tudo mesmo. Da entrada a saída”, garante o gestor.

Safra 2019/20

De conformidade com a diretoria, a Usina Coaf deverá iniciar a moagem da safra 19/20 no próximo dia 19 deste mês de agosto.

Assim, a previsão é moer 780 mil toneladas de cana, ante 627 mil da última safra.

De acordo com os gestores, na temporada anterior a unidade foi responsável pela injeção de R$ 143 milhões na economia da Zona da Mata Norte de PE.

A saber, a Usina Coaf está localizada nessa região do estado.

 

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Remuneração aos fornecedores

Em contrapartida, nas últimas três safras a Coaf, tem sido destaque também no preço pago ao fornecedor de cana.

Em outras palavras, é reconhecida como quem mais remunera dentre as usinas de PE.

Em resumo, é detentora do título da maior ATR da cana (índice de preço e qualidade).

Assim, produz um efeito positivo na remuneração da cana de outras usinas dentro e fora de PE.

“Os preços pagos pela Coaf tem melhorado nos preços de usinas até daqui da Paraíba”, disse durante o encontro José Inácio, presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana e da Associação Paraibana dos Plantadores de Cana (Asplan/PB).  

Remuneração adicional

Por fim, além de pagar melhor pela cada do fornecedor, a Coaf ainda remunera adicionalmente o seu cooperativado no final da moagem.

Entretanto, essa remuneração adicional irá depender dos resultados produtivos e rendimento da usina.

“Por sermos uma cooperativa, não visamos a acumulação de lucros, mas investimos em nosso empreendimento e dividimos o restante com nossos cooperados”, destaca Lima.

Finalmente, na última safra, por cada tonelada de cana fornecida, o produtor ganhou mais R$ 1.

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