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Usina Flex chega ao Brasil

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Quando o assunto é inovação neste mercado tradicional das usinas de cana-de-açúcar, sempre há muitas discussões sobre as novas tendências.

Nos EUA, o milho já é utilizado para produzir etanol há mais de uma década. No Brasil, isto ainda é novidade. A Usimat Flex é a primeira Usina Flex do Brasil, ou seja, a única no país capaz de produzir etanol a partir de cana-de-açúcar e milho. Localizada no município de Campos de Júlio (MT), a usina tem como objetivo processar o milho durante o período de entressafra de cana-de-açúcar.

Segundo Sérgio Barbieri, diretor Geral da usina, os testes com milho começaram há cerca de um ano visando aproveitar a grande quantidade de produção de milho da região.

Uma das tradicionais discussões do setor é quanto ao uso de redutores paralelos e planetários. Nesta nova Usina Flex, a escolha foi pela tradição do redutor paralelo, devido à capacidade e performance em seu histórico, mas sem deixar de ter a atualização tecnológica do redutor 2.0. “Unir o histórico de performance com atualização tecnológica é a melhor opção para quem busca a confiabilidade e inovação”, destacou o Diretor Comercial Rolf Ramminger.

A Usimat terá instalado em sua planta o Torqmax® 2.0 da Renk Zanini, que acionará um terno de moenda com uma bitola 37”x66”. Segundo Marcos Martins, coordenador de vendas, a Renk Zanini tem se destacado com os novos redutores Torqmax® 2.0 e os clientes estão satisfeitos.

É o que comprova Vital Nogueira, gerente industrial da Usimat, que afirma que o Torqmax® 2.0 é confiável e de qualidade. “Além disso, o equipamento possui fácil instalação e não precisamos nos preocupar com a sua manutenção.”, afirma.

Nas últimas semanas, foi feita a primeira produção de 90 mil litros de etanol do cereal. A ideia é aproveitar as instalações no período da entressafra da cana.

“No Mato Grosso o período normal de colheita seria de abril a outubro. E essas indústrias ficavam muito ociosas com o custo fixo muito alto. Isso vai fazer com que as indústrias trabalhem 11 meses durante o ano”, diz Sérgio Barbieri, diretor geral.

Foram investidos quase R$ 20 milhões em novos equipamentos e adaptações. Parte das máquinas usadas no processamento da cana também servirá para a moagem e fermentação do milho.

A produção de etanol da usina é de 380.000 litros/dia a partir da cana-de-açúcar e 330.000 litros/dia a partir de cereais (milho e sorgo granífero). “Com a aquisição do Torqmax® 2.0, passaremos a moer 5.040 ton/dia na safra 2013 e até 8.500 ton/dia nas safras futuras.”, afirma Vital Nogueira.

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