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Usina do Peru deve investir cerca de US$ 5 milhões em tecnologia brasileira

Com a certeza da eficiência brasileira na produção de açúcar e álcool, representantes da usina Andahuasi S.A.A, do Peru, estão no país esta semana em busca de novos equipamentos. O grupo pretende investir cerca de US$ 5 milhões entre 2005/06 com a compra de tecnologia brasileira.

Segundo Rinoel Ramirez Cervantes, supervisor de manutenção mecânica, o grupo percorreu diversas empresas fornecedoras do setor, incluindo a usina Cruz Alta, Cresciumal, usina Andrade e possivelmente visitarão a Cia Energética Santa Elisa, hoje.

Entre as fornecedoras visitadas estão: a NG Metalúrgica, a São José Metalúrgica, a Dedini, Equipalcool, Smar e Promac.

A unidade está interessada em um difusor, pretende repotenciar sua caldeira, quer adquirir uma planta de etanol para 120 mil litros/dia e automatizar a indústria.

“Pretendemos aumentar nossa produção de álcool anidro, porque temos o interesse de exportar no futuro, além disso o Peru está regulamentando a mistura de 10% de álcool na gasolina. Temos a demonstração clara que o Brasil tem energia alternativa não contaminante e não polente”, diz Marco Fuentes, gerente industrial.

A produção – Com 12 meses de produção, sem paradas, a usina moeu na safra 2004, 641 mil toneladas de cana e pretende repetir o volume em 2005. A produção de açúcar ficou em 1,462 milhão de sacas de 50kg e 2 milhões de litros de etanol.

A Andahuasi está entre as cinco maiores do Peru, que concentra 10 unidades produtoras. Possui 6 mil ha de cana própria e 30%, deste volume a mais de cana de fornecedores.

“É muito complicada a manutenção industrial sem paradas, por isso sempre investimos em novas tecnologias”, explica Rinoel Cervantes, supervisor de manutenção indusrial.

Segundo ele, hoje a usina tem mais cana do que a capacidade de produção, assim precisa vender o excedente. “Em 2004, vendemos 10% do total plantado”, diz.

De acordo com o supervisor de manutenção mecânica, antes de 1968 a usina era uma empresa privada. “Após a reforma agrária tornou-se uma cooperativa que durou até 1996. Daí então, tranformou-se em uma sociedade anônima aberta com 1.200 acionistas. Hoje, estamos em processo de compra dos 10% percentes ao governo”, lembra Cervantes.

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